O que é aromaterapia e como proporcionar bem-estar através das fragrâncias
É bem possível que você conheça a fitoterapia, que é o uso das plantas como forma de tratamento medicinal, mas e o que falar da aromaterapia? Como o próprio nome indica, ela se refere à utilização de fragrâncias no nosso dia a dia, que vão trabalhar como uma espécie de terapia, melhorando o bem-estar. É importante ressaltar que essa atividade não consiste em cheirar plantas cujo odor é agradável, mas sim em uma série de práticas que prometem até minimizar sintomas de algumas doenças.
História da aromaterapia
Antes de explicar como é feita a aromaterapia é interessante compreender a sua origem, pois assim é mais fácil entender o seu propósito. As fragrâncias são consideradas fitoterápicas desde a Antiguidade. Na Índia, onde a Ayurveda é muito utilizada, seu uso há muitos séculos é considerado medicinal. Mas não pense que essa relação é exclusiva da Ásia. Tanto os egípcios quanto os gregos e os romanos utilizavam o poder dos aromas em suas rotinas, fosse para acabar com pragas ou para preparar óleos para massagens. O objetivo não necessariamente era curar os males do corpo, mas sim do espírito.
O que é a aromaterapia
Mesmo sendo tão antiga, a aromaterapia tal qual conhecemos hoje na verdade se difundiu apenas no século XX. Hoje, está principalmente relacionada à extração de óleos de plantas que serão utilizados para fazer massagens. Mas não pense que esse ato é sem propósito, pois cada aroma é utilizado para um objetivo diferente. Afinal, odores são muito pessoais, e por isso estão diretamente relacionados à memória afetiva de cada um. Além disso, há mais de uma forma de ter contato com o aroma, já que ele pode ser inalado ou passado através da pele, que é o que ocorre em uma massagem. De qualquer maneira, a fragrância é capaz de estimular uma região do cérebro que pode promover ações diretas no nosso corpo, e por isso é utilizado de forma medicinal. No fim, seu objetivo é um só: proporcionar bem-estar.
Como a aromaterapia ajuda no tratamento de doenças?
Para cada objetivo um aroma diferente. É claro que há o quesito pessoal, mas normalmente há fragrâncias específicas para cada problema. As de camomila, jasmim e rosa, por exemplo, são utilizadas como calmantes naturais. Neste caso, basta pensar nas propriedades dos seus chás para entender melhor a relação. Por terem esse benefício, eles ajudam a combater o estresse, a insônia e a ansiedade, transtorno que pode gerar, inclusive, a compulsão alimentar.
Já problemas respiratórios são tratados com eucalipto ou mesmo óleo de sândalo, já que ambos ajudam a dar aquela sensação de “abertura” de pulmão. Com isso, são especialmente indicados para pessoas que sofrem com asmas e bronquites, por exemplo. A aromaterapia também pode ser utilizada para aliviar problemas de pele, como acnes e herpes. Neste caso, óleo de bergamota, fruta parente da tangerina, é uma boa sugestão. Já odores com limão ajudam a concentrar, aumentando a produtividade no trabalho e nos estudos.
Contraindicações da aromaterapia
Embora seja muito benéfica, há sim contraindicações em relação ao seu uso. Em primeiro lugar, pessoas alérgicas a determinados componentes não podem utilizá-lo nesse processo, por mais que o ingrediente em si seja benéfico para o que pessoa está procurando. Neste caso, é melhor buscar uma alternativa em outro aroma. Além disso, grávidas devem procurar um médico especialista antes de optar por essa prática, e o mesmo vale para quem deseja utilizá-la em bebês.
Por fim, é bom lembrar que a aromaterapia faz parte da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). Isso significa que sua prática não apenas é reconhecida no Brasil como também pode ser utilizada de forma medicinal pelo Sistema Único de Saúde (SUS).