Você sabia que há tipos de vegetarianismo? Conheça as diferenças entre eles
Muita gente não sabe, mas existem diferentes vertentes do vegetarianismo que se baseiam em dietas alimentares distintas. A mais conhecida de todas é a categoria dos ovolactovegetarianos, formada por pessoas que têm uma dieta menos restritiva: deixam de comer carne (inclusive frangos e peixes) mas continuam se alimentando de todo o resto – frutas, legumes, verduras e derivados de animais, como queijos e leites. Mas além desse tipo específico, existem muitas outras linhas do vegetarianismo. Quer conhecê-las? É só continuar lendo!
Ovolactovegetarianismo propõe uma alimentação menos restritiva
Como citamos acima, o ovolactovegetarianismo é uma das linhas menos restritivas, pois consiste apenas no corte de consumo de carnes, sejam elas vermelhas ou brancas, incluindo frangos, peixes e todos os tipos de frutos do mar. A vantagem desse tipo de vegetarianismo é que ele permite um plano alimentar mais diversificado, tendo em mente que você pode continuar comendo alimentos superqueridos, como o ovo, leite e queijo.
Ovovegetarianismo mantém os ovos na dieta, mas exclui outros derivados
O diferencial desse tipo de vegetarianismo é que, além de excluir as carnes do cardápio, também descarta produtos de origem animal, como leite, queijo, iogurte e requeijão – exceto o ovo. Ou seja, a dieta dos ovovegetarianos é formada, basicamente, por refeições com ovos, legumes, verduras, frutas e vegetais. Abolindo de vez a maior parte dos alimentos que são de origem animal.
Lactovegetarianismo exclui carnes e ovos da dieta
Ao contrário do que acontece no ovovegetarianismo, nesta categoria o ovo é cortado da alimentação. Aliás, o lactovegetarianismo se caracteriza justamente por esse aspecto: a pessoa deixa de se alimentar com carnes e ovos, mas continua consumindo derivados do leite, como queijos, iogurtes, manteiga e por aí vai.
Reducetarianismo consiste na redução do consumo de carnes e derivados
Apesar de ser considerada uma vertente do vegetarianismo, o reducetarianismo não é propriamente “vegetariano”, pois consiste apenas na redução do consumo de carnes e derivados. Ou seja, essa linha propõe uma reeducação alimentar mais moderada, sem que haja um corte definitivo de alimentos.
Esse movimento teve início com a instauração da Reduceterian Foundation, uma organização criada pelo norte-americano Brian Kateman, que visa incentivar um estilo de vida mais protetor e consciente com o meio ambiente. A lógica básica do reducetarianismo é a seguinte: quando reduzimos o consumo de carnes e derivados – além de garantirmos uma alimentação mais equilibrada -, também estamos diminuindo impactos na natureza (como o desmatamento) e os maus tratos em animais, característicos da indústria pecuária.
Vegetarianismo estrito X Veganismo
O vegetarianismo estrito é a vertente que possui maiores restrições alimentares, pois consiste no corte absoluto de carnes e todos os produtos de origem animal (o que inclui ovos, leites, queijos, iogurtes, manteiga e por aí vai). Só que muitas pessoas acabam confundindo essa linha com o veganismo, que é uma vertente ainda mais radical. Os veganos, de forma geral, são pessoas que se envolvem mais profundamente com a causa: além de não se alimentarem com carnes e derivados (como os vegetarianos estritos), também deixam de consumir outros produtos de origem animal, como peças de couro, lã, seda e até mesmo alguns cosméticos.
Não se esqueça: Antes de adotar qualquer tipo de vegetarianismo, é fundamental que você se consulte com um nutricionista para planejar uma nova dieta. Isto porque será necessário substituir nutrientes importantes (como as proteínas, o ferro e outras vitaminas presentes nas carnes). É importante que haja um bom planejamento alimentar para que o seu corpo se mantenha 100% saudável, sem nenhuma deficiência de nutrientes.