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Alergia alimentar? Livre-se dos sintomas comendo melhor!
Guia Culinário 07/05/2015

Alergia alimentar? Livre-se dos sintomas comendo melhor!

Quem sofre com alergias sabe as dificuldades de manter-se longe das crises. Se o motivo for a alimentação, o cuidado deve ser ainda maior, pois a hipersensibilidade alimentar pode ter razões diversas e desconhecidas. No entanto, em condições normais, essas reações podem ser evitadas através de dietas voltadas a alimentos naturalmente antialérgicos, vivos e, de preferência, crus. Por isso, apresentaremos aqui, uma lista de 10 alimentos que podem ser consumidos sem maiores riscos à saúde!

De forma resumida, a alergia alimentar é uma manifestação do sistema imunológico de defesa do nosso organismo, que acontece em consequência das reações do corpo contra alimentos alergênicos (que possuem proteínas de difícil digestão). O mal é resultado de uma resposta anormal ou exagerada desse combate, no caso, a proteína ou molécula ligada a proteína alimentar, sendo identificada como um “corpo estranho” ao organismo. Não se sabe perfeitamente por que algumas substâncias são alergênicas e outras não, nem por que nem todos os indivíduos desenvolvem uma reação alérgica após exporem-se aos alérgenos, contudo, a predisposição genética, a potência antigênica de alguns alimentos, além de alterações intestinais, parecem ser causas importantes nisso.

O fato é que a alergia a determinados alimentos é um problema nutricional que apresentou um crescimento nas últimas décadas, provavelmente devido à maior exposição da população a um número maior de alérgenos alimentares disponíveis. A nutricionista Duane Braga explica: “A alergia compreende um enorme leque de fatores que podem estar envolvidos, como uma resposta anormal a algum ingrediente proteico dos alimentos ingeridos, processos imunológicos, herança genética ou por anormalidades metabólicas. Porém, devido ao desenvolvimento tecnológico e as mudanças nos hábitos alimentares, tem aumentando a exposição da população a uma grande variedade de aditivos e contaminantes, principalmente nos alimentos processados, e isso vem criando um microambiente no intestino que favorece o desenvolvimento das reações adversas”, destacou a profissional.

Tratamento: O tratamento consiste na dieta de eliminação, na terapia farmacológica (corticosteroides, anti-histamínicos e sintomáticos) e na dessensibilização com alérgenos naturais ou alergoides. Alguns fatores que contribuem para a alergia alimentar são: desmame precoce, introdução precoce de alimentos alergênicos, frequência e consumo dos alimentos, monotonia alimentar, deficiência de fibras nutrientes, maus hábitos alimentares, medicamentos que interfiram com o funcionamento do trato gastrointestinal e com a biodisponibilidade de alimentos. A prática de exercícios também é uma aliada na luta contra a alergia.

Descubra dez alimentos que não são alérgicos!

– Romã
– Damasco
– Maracujá
– Abobrinha
– Brócolis
– Cenoura cozida
– Gengibre
– Manjericão
– Salsa
– Gelatina

Outros alimentos não-alérgicos: Jaca, pitanga, romã, tamarindo, alcaparra, almeirão, tapioca, azeite de dendê, anis, coentro, louro, e o açúcar refinado. Também há a classe dos alimentos que raramente são alérgicos, mas que ainda requerem certos cuidados. Dentre eles estão diversas frutas como: ameixa, amora, banana cozida, caqui, figo, fruta do conde, guaraná, goiaba, jabuticaba, limão, maçã cozida, mamão, melancia, pera e tâmara. Entre os vegetais, abóbora, alcachofra, aspargo, chicória, chuchu, couve-flor, espinafre, palmito, quiabo, rabanete, repolho e salsão cozido estão na lista com menores teores alergênicos. Cereais e tubérculos tipo beterraba, cará, sagu e proteína animal como carne de carneiro, carne de coelho, frango e peru juntam-se a esse time, assim como os óleos de oliva e milho. Bebidas como chá preto e chá da índia também podem ser consumidas com menos preocupação, além das ervas e condimentos como a hortelã e a mostarda preta.