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Carne magra ou carne gorda: Qual é a diferença? Veja os cortes mais saudáveis
Guia Culinário 21/06/2017

Carne magra ou carne gorda: Qual é a diferença? Veja os cortes mais saudáveis

Carnes magras ou carnes gordas? A diferença parece óbvia (uma é magra e outra gorda), mas existem muitas outras peculiaridades importantes que distinguem esses dois tipos de cortes. Donas de nutrientes essenciais, as carnes vermelhas desempenham papel importante na nossa alimentação saudável, porém, é essencial conhecer, e escolher, qual é o mais indicado para o seu plano alimentar.

Lagarto, picanha, acém, contrafilé… São tantas opções disponíveis nos freezers dos supermercados que fica difícil escolher. Por isso, antes de selecionar o corte para levar para a panela, é importante conhecer os grupos das carnes para saber qual atende melhor as suas necessidades nutricionais. A nutricionista clínica Sheila Basso explica:

“Os cortes das carnes são divididos em dois grupos: magras e gordas. As carnes magras são chamadas assim por não possuírem gordura, sendo mais benéficas e menos agressivas para o nosso organismo. Já as carnes gordas, são mais gordurosas, porém, é possível retirar a gordura aparente para garantir uma ingestão menor”, analisa a profissional, reiterando outros fatores importantes a serem considerados:

“Deve ser observado que cortes de carne que contêm pouco colágeno (como paleta, acém, peito e capa de filé) pedem métodos de cocção que hidratem o alimento, como o calor úmido (cozinhar ou ensopar). O calor seco (grelhar, assar e brasear) podem ser utilizados em cortes de carne mais macios (como alcatra, picanha, filé mignon e contrafilé)”, completa a nutricionista.

Carnes gordas ou magras: Quais são os integrantes de cada grupo?

– Carnes magras: Lagarto, filé mignon, coxão duro ou chã de fora, coxão mole ou chã de dentro, patinho, alcatra, maminha de alcatra e músculo.

– Carnes gordas: Picanha, fraldinha, acém, capa de filé, filé de costela, contrafilé, ponta de agulha, paleta, aba de filé e pescoço.

“Os cortes mais macios são filé mignon, lombo e costelas; os mais duros são acém, paleta, coxão duro e músculo. Porém, os cortes menos tenros podem tornar-se macios e saborosos, quando preparados por métodos apropriados; da mesma forma, um corte macio preparado por métodos inadequados pode tornar-se rijo”, analisa a nutricionista.

A importância do consumo de carnes em uma alimentação saudável

Embora tenham, historicamente, sejam consideradas vilãs e prejudiciais para nossa saúde, as carnes vermelhas, no entanto, possuem propriedades nutricionais que desmistificam qualquer polêmica. Elas são fontes incontáveis de proteínas, essenciais para a síntese muscular e para aumentar a nossa força, disposição e energia. Seu consumo regular está associado à sensação de bem-estar, a diminuição das variações de humor, no controle de compulsões alimentares e na prevenção de doenças como, por exemplo, o diabetes.

Mais benefícios – Rica em mioglobina, substância encontrada nos músculos, a carne vermelha atua no transporte de oxigênio para as células, mantendo nosso corpo saudável e permitindo e favorecendo as pessoas que praticam exercícios intensos. Também é possível encontrar no alimento minerais como ferro e zinco, que atuam na prevenção da anemia e fortalecem o sistema imunológico, deixando nosso corpo livre de enfermidades.

*Sheila Basso (CRN 21.557) é especialista em nutrição clínica e em obesidade, emagrecimento e saúde pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A profissional disponibiliza sua página no Facebook para contato: Benvenutri