Voluntárias e realizadas: as histórias de quem se encontrou ao ajudar o próximo
Aprendizado, doação, autodescoberta e realização são palavras que têm tudo a ver com trabalho voluntário. Quem passa por essa experiência diz que é algo realmente transformador! Muita gente até descobre algum talento ou vocação durante o voluntariado, fora toda a bagagem de conhecimento adquirido. Para saber mais sobre essa experiência, nós conversamos com três mulheres que fazem trabalhos voluntários e se sentem super-realizadas. Confira e se inspire com essas histórias!
Joana Dupre já fez vários trabalhos voluntários e, hoje, trabalha na ONG Gastromotiva
A estudante de Jornalismo Joana Dupre, de 20 anos, se encontrou por completo no trabalho voluntário. Ela já participou de projetos sociais com moradores de rua e crianças em vulnerabilidade social – dá uma olhada no que ela contou sobre essa experiência:
“Eu já fiz alguns trabalhos voluntários. Participei do projeto RUAS, que leva dinâmicas e jantares a pessoas em situação de rua na Zona Sul do Rio de Janeiro. Em 2016, eu comecei participando das dinâmicas na rua e, no final do mesmo ano, entrei na equipe de comunicação deles, fazendo postagem para redes sociais e fiquei até o final de 2018. Também participei do Sonhar Acordado, que oferece festas para crianças em vulnerabilidade social, em locais como escolas carentes ou orfanatos”, explica a universitária.
“Hoje em dia, eu trabalho na ONG Gastromotiva, que oferece cursos de gastronomia para pessoas de baixa renda e jantares para pessoas em situação de rua. Eu também já fui voluntária na ONG, mas agora sou estagiária contratada – cuido das redes sociais, do site e da comunicação digital”, complementa a estudante.
Uma das melhores coisas do trabalho voluntário é justamente a sensação de estar fazendo bem ao próximo. A Joana contou como sempre se sentiu conectada com esse tipo de trabalho: “Eu comecei a fazer projeto social muito nova e sempre me senti muito ligada a isso. Inclusive, sei que é com isso que quero trabalhar e, desde os meus 15 anos, os projetos me influenciaram a tomar essa decisão de trabalhar com o 3º setor. É sempre uma experiência revigorante, a gente recebe muito mais do que entrega e realmente sente que está fazendo algo por um propósito maior”, finaliza Joana.
Barbara Ripper trabalha com as redes sociais da ONG Casinha
Já a editora de vídeos Barbara Ripper, de 22 anos, trabalha na ONG Casinha, que funciona como centro de acolhimento para LGBTs no Rio de Janeiro – estimula a cultura, fornece atendimento médico, psicológico e cursos de capacitação. Ela contou um pouco mais sobre esse projeto:
“Eu trabalho com geração de conteúdo para as redes sociais da ONG Casinha. Minha responsabilidade é gerenciar e administrar essas redes sociais para causar mais engajamento para a ONG, gerar mais fundos e conseguir mais arrecadação. Eu me sinto muito bem trabalhando nesse projeto porque consigo acrescentar com um talento que eu tenho, usando-o para o bem da minha comunidade”, afirma Barbara.
“O que eu mais gosto é o clima da equipe, que parece uma família… Todos procuram sempre se ajudar! Além disso, todo mundo ali dentro tem um bem comum, que é ajudar a comunidade de alguma maneira, nem que seja de pouquinho em pouquinho”, finaliza a editora de vídeos.
Anelise Gonçalves já fez ações sociais na igreja e atuou como guia voluntária
Existem muitos projetos voluntários em centros de religião, sabia? A estudante de jornalismo Anelise Gonçalves, de 20 anos, frequentou a igreja até os 16 anos e pôde participar de várias ações sociais. Dá uma olhada:
“Eu cresci sendo fiel à igreja evangélica e, desde os meus 10 anos, participei da organização de eventos para a comunidade chamados de “ação social”. Isso incluía a distribuição de cestas básicas para idosos e pessoas mais pobres, fazer culto com lanche na casa delas e conversar. Nos eventos, oferecíamos serviços como corte de cabelo e design de sobrancelha. Quando comecei o curso técnico de enfermagem, ajudava aferindo a pressão e verificando a glicose das pessoas. Fiz isso até sair da igreja por motivo de crenças pessoais, mas eu me sentia muito feliz em ajudar e melhorar um pouco a vida das pessoas”, explica Anelise.
Além de trabalhar nos projetos sociais da igreja, Anelise também atuou como voluntária em uma Olimpíada Internacional de Matemática, onde pôde conhecer culturas diferentes e desenvolver mais o seu lado de comunicação: “Eu também fui guia voluntária e intérprete numa competição internacional, em julho de 2017. Fiquei responsável por jovens competidores e acompanhantes da delegação de Porto Rico e foi bem legal, porque tive contato com a cultura deles pela primeira vez”, complementa a estudante.
“Levei todos para conhecer vários pontos turísticos, mas essa não era minha principal função. Eu tinha que acordar cedo, levá-los para o café da manhã e certificar que estariam prontos no horário exato das provas. Essa experiência mudou a minha vida porque eu tive que ser responsável não só por mim, mas por outras pessoas e também pude desenvolver minhas habilidades diplomáticas”, finaliza a universitária.