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Intoxicação alimentar: veja os principais sintomas e como evitar
Taeq Indica 10/11/2023

Intoxicação alimentar: veja os principais sintomas e como evitar

A intoxicação alimentar, também conhecida como gastrintestinal, é um problema de saúde acarretado pelo consumo de alimentos ou bebidas contaminados. Os seus principais sintomas são náusea, vômito, diarreia e dor abdominal. Ela afeta, de forma mais severa, as crianças e os idosos – e, por isso, precisam de uma atenção especial.

Mas você sabia que tudo isso é possível evitar, através de uma introdução de hábitos simples e saudáveis em seu dia a dia? Acompanhe o texto e entenda o que é e como fazer para não ter uma intoxicação alimentar.

O que é intoxicação alimentar?

A intoxicação alimentar é um problema de saúde desencadeado pela ingestão de alimentos ou bebidas contaminados por bactérias (Salmonella), vírus (Rotavírus), parasitas (Giardia) ou até mesmo produtos químicos (Pesticidas).

Em crianças e idosos, a doença se apresenta de forma mais grave. Por isso, a qualquer sinal do problema, é importante procurar ajuda médica para se avaliar o quadro e indicar o melhor tratamento – que pode ser feito com analgésicos e até antibióticos.

Quais são os sintomas de intoxicação alimentar?

Os sintomas de intoxicação alimentar podem durar de um a 10 dias e variam conforme a gravidade em que a doença se manifesta. Portanto, a depender da situação, a pessoa contaminada pode apresentar:

  • náuseas;
  • vômitos;
  • diarreia;
  • dor de cabeça;
  • dor abdominal;
  • cólica;
  • mal-estar em todo corpo;
  • desidratação;
  • perda de peso;
  • falta de apetite;
  • cansaço;
  • fraqueza;
  • alteração da visão;
  • olhos inchados;
  • queda de pressão.

Ilustração de uma lupa mostrando verduras contaminadas, simbolizando as causas da intoxicação alimentar

O que causa intoxicação alimentar?

A intoxicação alimentar é causada pelo consumo de alimentos ou bebidas contaminados. A depender da situação, a pessoa que sofre uma intoxicação pode apresentar uma dor de barriga, como também pode ir a óbito.

De acordo com os dados do Ministério da Saúde, no Brasil, entre 2007 e 2020, foram notificadas mais de 150 mil pessoas com intoxicação alimentar. Entre elas, mais de 20 mil foram hospitalizadas e mais de 150 morreram.

A seguir, conheça as principais responsáveis pela contaminação dos produtos alimentícios:

1. Bactérias

Presente em alimentos, como ovos, carnes e leites, a bactéria Salmonella é uma das principais responsáveis pela intoxicação alimentar bacteriana. Outra bactéria comum é a Escherichia coli – ou E-coli. Ela fica alojada no intestino de alguns animais, e a infecção ocorre quando a pessoa consome alimentos contaminados pelo resíduo fecal dessa bactéria.

Além delas, a Staphylococcus aureus, Clostridium botulinum, Listeria, Campylobacter e Vibrio também são frequentemente responsáveis por causar intoxicação. De modo geral, as principais fontes de transmissão são:

  • carne de boi;
  • carne de porco;
  • água não filtrada;
  • leite não pasteurizado.

Por isso, é importante sempre consumir carnes bem passada, beber água filtrada e só tomar leite pasteurizado.

2. Vírus

Rotavírus, norovírus e hepatite A, astrovírus e sapovirus são alguns dos exemplos que acarretam a doença. Entre as principais origens de transmissão, temos:

  • água não filtrada;
  • manipulação incorreta dos alimentos (sem os devidos cuidados de higiene, como não lavar as mãos antes de fazer a comida etc.).

3. Parasitas

Giardia, Cryptosporidium, Diphyllobothrium latum, Toxoplasmose e Taenia Solium são alguns dos responsáveis pela intoxicação alimentar. Entre os transmissores, temos:

  • água contaminada;
  • frutas e vegetais mal lavados;
  • higiene pessoal inadequada;
  • consumo de peixes, moluscos e outros frutos do mar crus ou mal cozidos.

4. Produtos químicos

Geralmente, a intoxicação alimentar causada pelos produtos químicos tóxicos acontece por meio da contaminação direta ou indireta dos alimentos. Aqui, o que pode ocasionar problema são:

  • aditivos alimentares;
  • metais pesados;
  • produtos de limpeza;
  • pesticidas;
  • toxinas de peixes.

Jovem médico mostra algo no tablet para paciente idosa, explicando como tratar intoxicação alimentar

O que é bom para tratar a intoxicação alimentar?

Se os sintomas se apresentam de forma leve, é possível realizar o tratamento em casa, adotando algumas medidas, como:

  • alimentação leve (com menos gordura e menos alimentos ácidos e cítricos);
  • ingestão de muita água, sucos, água de coco e soro caseiro;
  • consumo de alimentos e bebidas probióticos (como leites, iogurtes e kombuchá);
  • muito repouso.

Mas, caso o problema seja agravado e os sinais de desidratação comecem a aparecer, o ideal é ir logo para o hospital. Assim, o médico poderá avaliar o quadro, realizar exames clínicos (como de sangue e de fezes), dar soro e indicar o melhor tratamento, com uso de medicamentos específicos para os sintomas que se apresentam naquele momento.

O que fazer para não ter intoxicação alimentar?

Agora que você já conhece o que é a intoxicação alimentar, suas fontes de transmissão e todo mal que o problema causa no organismo, chegou a hora de aprender a como evitar a doença. Confira a seguir algumas dicas valiosas:

  • lave bem as mãos ao sair do banheiro, após utilizar o transporte público, depois de pegar em animal, antes de fazer a comida e ao se alimentar;
  • lave a superfície e utensílios com água quente e sabão antes de preparar os alimentos;
  • evite a ingestão de alimentos crus, principalmente ovos, frutos do mar e carne moída;
  • beba água filtrada ou mineral;
  • refrigere os alimentos devidamente embalados;
  • higienize bem frutas e verduras (isso pode ser feito com uma colher de água sanitária para cada litro de água);
  • observe atentamente as embalagens dos alimentos – caso estejam amassadas ou danificadas, não compre;
  • beba somente leites fervidos ou pasteurizados;
  • mesmo na data de validade, não consuma alimentos que apresentem cor e cheiro diferentes do habitual;
  • mantenha a tampa do lixo sempre fechada;
  • mantenha você e as crianças vacinadas (principalmente contra o rotavírus).

Por último, consuma alimentos saudáveis. Afinal, a boa alimentação, por meio de produtos confiáveis e de qualidade, proporciona não só o aumento da imunidade, como também evita que ocorra uma intoxicação alimentar.

Ao longo do texto, vimos o quanto essa doença pode ser perigosa, caso os cuidados necessários não sejam tomados. Não é isso que nós queremos, não é mesmo?! Então, vamos seguir as dicas e se cuidar para ter muita saúde!