Gestantes: Pilates é uma boa opção durante a gravidez
Os mandamentos para seguir uma vida saudável são ainda mais importantes quando carregamos um outro ser dentro de nós. Durante a gravidez a mulher passa por um turbilhão de mudanças, tanto internas como externas, que se não forem atentamente cuidadas, podem gerar dores e desconfortos (principalmente nas costas) durante a gestação. Por isso, para as futuras mamães, existem diversas opções de atividades, como danças, e o pilates!
O pilates é um exercício completo que combina respiração, consciência corporal, relaxamento, flexibilidade e força, e que se baseia em movimentos feitos simultaneamente com a contração do abdômen e dos músculos da área entre as pernas (assoalho pélvico). A atividade física trabalha suavemente o alongamento e fortalecimento da musculatura, equilíbrio, postura e respiração.
“A técnica respiratória utilizada no pilates melhora a sensação de cansaço e trabalha músculos do tronco e abdômen. A ativação desses músculos é importante durante a gravidez, pois normalmente eles se distendem dando origem a desequilíbrios posturais”, explica a Dra. Renata Gomes Borba, fisioterapeuta do Centro de Qualidade de Vida na cidade de São Paulo.
Durante a gravidez a musculatura abdominal se distende para acomodar o bebê e pode ficar fraca. Os músculos do assoalho pélvico também são pressionados e tendem a aumentar, indo para baixo da bacia, e, com isso, dificulta a contração dos músculos. A fraqueza dos músculos pélvicos faz com que algumas mulheres tenham problemas de incontenção de urina ao espirrar, tossir e, até mesmo, rir. Já a fraqueza da musculatura abdominal, dá a conhecida dor nas costas ou na região do pélvis.
O pilates ainda combate câimbras musculares e inchaços nas pernas, pois melhora a circulação sanguínea do corpo. Algumas posições do exercício aliviam a pressão sobre as costas e a bacia, além de darem mais espaço para o bebê se posicionar adequadamente para o parto.
Busque a orientação profissional
Antes de começar qualquer pratica física é importante buscar uma orientação profissional e, claro, médica. E, claro, confie em seu “instinto materno” – que está devidamente afiado durante a gravidez – e, se achar que a atividade não é boa, procure outra mais adequada aos seus interesses.