Alimentação infantil: Dieta do Mar Báltico deixa crianças mais inteligentes!
Você já ouviu falar na “Dieta do Mar Báltico”? Ainda pouco conhecida no Brasil, esse tipo de alimentação vem sendo muito relacionado ao bom desenvolvimento intelectual de crianças. Rica em vegetais, frutas, grãos inteiros, peixes e gorduras não saturadas, um estudo recente apontou a boa influência desse cardápio alimentar para melhorar as funções cerebrais – de raciocínio, criatividade, memória e atenção – dos pequenos. Saiba mais!
A pesquisa, realizada por cientistas da University of Eastern Finland, da Finlândia, revelou que o cardápio alimentar seguido pela “Dieta do Mar Báltico”, é capaz de melhorar as funções intelectuais (de leitura, escrita e compreensão) das crianças. Para chegar a essa conclusão, as análises envolveram 161 crianças (de seis a oito anos de idade) que foram acompanhadas da primeira até a terceira série de suas escolas, tendo seus hábitos alimentares e habilidades acadêmicas com o suporte de testes padronizados. Os resultados mostraram que aquelas que aderiram a dieta mais saudável saíram-se melhor nas provas, além de progredirem mais rápido no aprendizado.
“Dieta do Mar Báltico” deixa as crianças mais inteligentes, fortes e saudáveis!
Além de melhorar as notas das provas, também foi observado um grande progresso dessas crianças em suas habilidades sociais e de comunicação. “Uma observação importante é que as associações dessa melhoria com uma dieta de qualidade eram independentes de fatores como status socioeconômico, tipo de corpo e aptidão física. Ao fazer escolhas saudáveis a cada refeição, é possível promover uma dieta saudável e melhorar a qualidade da alimentação.”, divulgou a pesquisa.
Principais alimentos da “Dieta do Mar Báltico” e os seus benefícios
– Vegetais: Quando consumidos integrais, frescos e crus, eles possuem uma grande concentração de agentes antioxidantes, que neutralizam os danos dos radicais livres no cérebro, melhorando a juventude e sanidade das suas células. Com isso, a capacidade delas se comunicarem com todas as partes do organismo e de armazenarem informações aumentam consideravelmente. Cenoura e espinafre são bons exemplos.
– Frutas: Mais precisamente o morango, pêssego, uva, kiwi e maçã têm um componente nutricional chamado “fisetina” que possui a função de estimular a formação de novas conexões entre os neurônios (ramificações) e fortalecê-las.
– Grãos inteiros: Encontramos na fração oleosa das sementes, grãos integrais e na gema do ovo, uma grande gama de substâncias, principalmente vitaminas e minerais que ajudam em todas as funções cerebrais. participam de inúmeras trocas elétricas e mantêm o cérebro acordado e ativo (elétrico).
– Peixes: Sempre relacionados ao bom funcionamento do cérebro, o consumo de peixes se destaca por manter as células cerebrais fortes. Além disso, os pescados de águas frias e profundas possuem grande quantidade de ômega 3, que funciona como um antiinflamatório poderoso, evitando a morte dos neurônios.
*Além desses alimentos, essa dieta também tem como premissa a diminuição no consumo de carnes vermelhas, produtos açucarados e gorduras saturadas.