Alimentos alcalinos: Descubra seus benefícios para equilibrar o pH do sangue!
Os problemas típicos da alimentação moderna refletem diretamente no corpo. O consumo diário de alimentos embalados, enlatados, refinados e processados, proteínas animais e açúcares, faz com que a prática estenda ao corpo um efeito acidificante . Sendo o sangue, idealmente, um meio alcalino, o melhor seria que consumíssemos alimentos que colaboram neste sentido. Mas que alimentos são estes?
É comum pensar que um alimento ácido fará com que nosso sangue fique mais ácido e um alimento alcalino, mais alcalino, mas esta não é exatamente a lógica correta para esta questão. Um limão por exemplo, é um alimento originalmente ácido, porém o resíduo orgânico que restará no corpo após sua digestão, é alcalino, o que caracteriza o limão como um alimento “alcalinizante”.
O organismo trabalha, constantemente, para manter o pH do sangue entre 7,3 e 7,4 (levemente alcalino). Este pH permite que as células consigam armazenar nutrientes em proporções adequadas para que elas realizem suas funções – como, por exemplo, a preservação dos ossos e músculos. “Em um meio ácido (pH inferior à 7), esse mecanismo fica comprometido, pois as células deixam de liberar toxinas, ficando inflamadas e com maior chance de aparecerem prejuízos como: ganho de peso, cansaço e envelhecimento precoce da pele, além de doenças mais graves, como osteoporose e câncer”, afirma a nutricionista Mariana Duro, membro do Instituto Brasileiro de Nutrição Funcional.
Além disso, a acidez sanguínea pode acabar refletindo na diminuição de absorção de diversas vitaminas e minerais, e também no desequilíbrio enzimático, hormonal e de defesa do organismo.
Esse equilíbrio bioquímico também é importante para pessoas que praticam atividade física de forma moderada a intensa . Isso pois a atividade física gera radicais livres e compostos inflamatórios, estes que fazem parte do microlesão gerada na fibra muscular que é necessária para aumento do músculo. Por isso, esse equilíbrio é importante para que o organismo se recupere, evitando a dor muscular e a perda de rendimento.
Mas não é só uma alimentação “ácida” que pode influenciar nesse equilíbrio. “A própria poluição para quem mora em grandes cidades, a utilização de medicamentos, o envelhecimento diário das nossas células e o estresse podem ser alguns dos fatores que influenciam no desequilíbrio, por também gerarem radicais livres no organismo”, comentou a nutricionista sobre os fatores externos.
Outros prejuízos que a acidez sanguínea traz para o corpo são: queda de cabelo, maior aparecimento de infecções do trato respiratório, como rinite e sinusite, por exemplo, e menor capacidade de concentração. Para que isso seja evitado, a recomendação é que as refeições tenham 70% de alimentos que resultam em resíduo alcalino e 30% daqueles que geram resíduo ácido.
Saiba o que priorizar na alimentação diária:
Muito alcalinos: Frutas como a ameixa, missô (pasta de soja fermentada), sal marinho, semente de abóbora (sem sal), lentilha, brócolis, cebola, rabanete, inhame, batata-doce, laranja lima, nectarina, framboesa, melão, tangerina e abacaxi.
Moderadamente alcalinos: canela, pimenta, alho, castanha de caju, salsa, couve, endívia, rúcula, folha de mostarda, laranja-pera, amora e manga.
Pouco alcalinos: chá verde, vinagre de maçã, ovo de codorna, amêndoa, gergelim, pimentão, nabo, couve-flor, repolho, berinjela, abóbora, batata, limão, pera, abacate, maçã, amora, papaia, pêssego , manteiga clarificada (ghee), quinua, arroz selvagem, aveia, óleo de coco, azeite extravirgem, sementes (a maioria), beterraba, alho-poró, quiabo, alface, banana, damasco e mirtilo.
Saiba o que evitar na alimentação diária!
Alimentos ácidos: farinha de trigo branca, lagosta, carne vermelha, leite, queijo processado, sorvete, vinagre branco, geleia com açúcar, cerveja, refrigerantes.