Desafio do fim de semana sem tecnologia: saiba como é desapegar dos eletrônicos
Você se imagina passando um fim de semana sem tecnologia? Se sim, você já está no lucro! Para a maioria das pessoas, isso está longe de ser uma hipótese realizável. Afinal, nós estamos nos tornando cada vez mais dependentes dos eletrônicos e não costumamos fazer um mínimo esforço para nos desvencilharmos disso – nem nos dias “mais tranquilos” da semana. Para provar que esse desafio pode ser bem menos complexo do que parece, Bárbara Negrini, de 21 anos, que é integrante da equipe do Conquiste Sua Vida, aceitou se desconectar! Ela passou um fim de semana sem mexer no celular, assistir séries, filmes e afins. Descubra como ela se saiu e o que achou do desafio!
Dia 1 (sexta-feira)
“Outro dia, vi um cara num café… Sem computador… Sem tablet… Sem celular… Ali, só tomando café… Tipo um psicopata”. Às 16h do primeiro dia do detox digital e ainda com o celular na mão – o Instagram aleatoriamente me mostrou uma publicação com esta frase. Pode soar falso ou forçado para alguns, mas não resisti de começar o relato dessa forma e de incluí-la nas minhas anotações.
Infelizmente, não faço ideia de quem é o autor e tampouco sei se esta é a frase original ou se já foi modificada – eu apenas me deparei com a publicação enquanto andava para o metrô, terminei de lê-la, tirei um print da tela achando tudo meio premeditado e fascinante, bloqueei o celular e continuei andando em direção ao meu destino. Eu sabia que só poderia iniciar o desafio depois de resolver todas as pendências do dia que, bem ou mal, dependiam da tecnologia.
Às 20h40 eu já estava na minha casa, em Niterói (na Região Metropolitana do Rio de Janeiro), ajudando a minha mãe com o churrasco da família que faríamos no dia seguinte. Em meio aos temperos e a desorganização da cozinha, peguei o meu celular, coloquei no modo avião e guardei dentro da mochila da minha namorada que havia chegado há pouquíssimo tempo. A noite seguiu assim: com vinhos, conversas e muita mão na massa.
Dia 2 (sábado)
Acordei às 8h do sábado sem o despertador do meu celular. Essa foi a primeira conquista do dia – eu sou uma daquelas pessoas que mal acorda e já dá uma olhada nas notificações.
A parte da manhã foi preenchida com um pouco de trabalho braçal: tive que carregar vasilhas, panelas e apetrechos para o carro. Depois que já estava tudo pronto, fomos em direção ao local do churrasco e o que pra mim seria um dos dias mais difíceis, se tornou o dia mais fácil de todos. Me diverti, conversei, encontrei familiares que não via há meses e aproveitei muito! E no meio do churrasco, ainda ajudei uma galera que ficou sem interagir por um tempo e estavam vidrados no celular enquanto comiam.
À noite, quando todos já tinham ido embora, resolvi ir ao Rio com a minha namorada e uns amigos, e acabei dormindo na casa do meu pai. Foi incrível!
Dia 3 (domingo)
O domingo foi preenchido com diversas atividades ao ar livre: andei de bicicleta pela cidade, visitei a mais nova atração do Rio de Janeiro – a roda-gigante da Zona Portuária – e voltei para Niterói no fim da tarde. Foi um dia tranquilo e bem animado.
Mas, ah! Tem dois detalhes que acho que valem a pena serem levantados: o primeiro é que, como moro em Niterói e trabalho no Rio, frequentemente atravesso a Baía de Guanabara de barca. E eu acho que nunca reparei tanto nos arredores dela quanto nessa última viagem de domingo. O segundo é que minha mãe tentou entrar em contato comigo algumas vezes pelo celular e eu resisti, pedindo para que a minha namorada respondesse. Foi a melhor decisão que tomei!
Conclusão
Para sem bem sincera, eu só me toquei de que poderia ter ficado em casa vendo séries, filmes e mexendo no computador no final do desafio, quando cheguei em casa e minha mãe veio comentar comigo sobre uma série nova que ela queria que eu começasse a assistir.
Eu senti que os dias foram muito mais proveitosos, divertidos e longos – e que esse desafio poderia facilmente se tornar um hábito pra mim! Com certeza vou tentar fazer mais vezes.