Ômega 3: Veja como esse nutriente é essencial para a saúde do nosso coração
Cuidar da saúde do coração é ter certeza de uma boa qualidade de vida. E, em relação a isso, poucos nutrientes são tão importantes em nossa alimentação quanto o ômega 3. Presente nos mais diversos alimentos, sobretudo em peixes, grãos e sementes, essa gordura boa é uma substância diretamente ligada à defesa de doenças cardíacas. Saiba mais sobre os poderes desse elemento para o bom funcionamento do nosso organismo.
De acordo com estudos recentes, publicados na revista americana JAMA Internal Medicine, o consumo de ômega 3 pode reduzir o risco de doenças cardíacas. Segundo os dados, o consumo desse nutriente está associado à diminuição de 10% de ataques cardíacos fatais. A nutricionista Paola Lisboa enfatiza a importância de ingerirmos alimentos fontes desse elemento em nosso dia a dia:
“Ômega 3 é um ácido graxo essencial, afinal, o organismo não consegue produzi-los sozinho. Existem inúmeros benéficos de serem consumidos como, por exemplo, ele ser um grande aliado do coração, pois diminui o colesterol, regula a pressão arterial, além de ser bom para cérebro, combatendo doenças como a depressão“, enfatiza a profissional.
Como o ômega 3 age em nosso coração?
De maneira simplificada, o ômega 3 age de duas formas para beneficiar o sistema cardiovascular. Através de suas gorduras poli-insaturadas, “EPA” (ácido eicosapentaenóico), que reduz as atividades das plaquetas sanguíneas, prevenindo coágulos de sangue, e a “DHA” (ácido docosahexaenoico) que ajuda a evitar arritmias cardíacas, equilibrando a atividade elétrica no coração.
8 alimentos ricos em ômega 3 e seus benefícios gerais
Sardinha: O peixe de água salgada é fonte de cálcio, fósforo, potássio, ferro e magnésio. Além de beneficiar a saúde do coração, a sardinha também fortalece os ossos, beneficia a saúde dos olhos. Além disso, faz bem para a pele e para o cabelo, porque o peixe também rico em vitaminas A, do complexo B e D.
Atum: Fonte de proteínas, o atum é fonte de potássio, selênio e magnésio, além das vitaminas do complexo B que beneficiam a saúde cardiovascular. O peixe ajuda na melhora do humor, já que auxilia na produção de serotonina, e previne alguns tipos de câncer como ovários, pâncreas, esôfago, estômago e cólon.
Salmão: Saboroso e altamente nutritivo, esse peixe está no topo da lista quando o assunto é ômega 3. Além disso, é fonte de minerais como cálcio, ferro e potássio e de vitaminas A, B6, B12, C, D, que agem em prol da saúde muscular, fortalece os dentes e os ossos. Também atua no bem-estar dos cabelos e da pele, prevenindo o envelhecimento precoce.
Semente de linhaça: Um dos destaques das dietas, a linhaça é um grão extremamente rico em proteínas e fibras e está diretamente ligada à saúde do intestino. Possui propriedades antioxidantes e anticancerígenas que atuam no bem-estar geral do organismo, controlando o diabetes, auxiliando na redução do colesterol e equilibrando os hormônios do corpo.
Gergelim: Rico em ferro, o gergelim é um aliado à prevenção de anemia. Também é fonte de cálcio e magnésio, que ajudam a melhorar a respiração, prevenindo a asma e outras doenças respiratórias, além de aliviar dores de cabeça e enxaquecas. A semente também está ligada à saúde bucal, por ter ação antibacteriana.
Chia: Fonte de fibras e vitaminas, a chia está associada no controle de diabetes e no auxilio à saúde intestinal. Por ser rica em antioxidantes, ajuda a combater as ações dos radicais livres, prevenindo o envelhecimento precoce e ajudando a reduzir a pressão arterial.
Ovos: Com uma lista grandiosa de benefícios, o ovo é fonte de ferro, fósforo, zinco, proteínas, manganês e vitaminas do complexo B, que ajudam a regular o cérebro, o sistema nervoso e cardiovascular. Também colabora na saúde dos olhos, reduzindo o risco de desenvolver a catarata, por exemplo.
Oleaginosas (nozes, castanhas e amêndoas): Possuem efeito anti-inflamatório e são fontes de gorduras boas, que protegem a saúde cardiovascular. Ricas em vitaminas e minerais, as oleaginosas são acrescidas às dietas pois proporcionam saciedade e impedem o consumo excessivo, a popular “gula”.