Alimentação complementar: O que dar para o bebê comer depois dos 6 meses?
Você sabe o que é alimentação complementar? Os primeiros anos de vida de uma criança merece atenção e cuidados especiais dos pais em relação a tudo, principalmente em ao que o bebê está ingerindo no dia a dia. Após a fase de desmame, quando o leite materno não é mais suficiente para suprir todas as necessidades nutricionais do neném, alguns ingredientes são essenciais para acompanhar o crescimento adequado da criança ao longo da vida.
Recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a partir dos 6 meses de idade, é necessário adicionar alimentos complementares ao leite materno para satisfazer todas as novas necessidades nutricionais, bem como para propiciar que ele entre em contato com outros sabores e texturas. Desta forma, para crianças de 6 a 12 meses, a prática recomendada é a dieta mista: manutenção do aleitamento materno e introdução de novos alimentos (sopas e frutas).
Definição de alimentação complementar
“Os alimentos complementares contribuem com o fornecimento de energia, proteína e micronutrientes, além de preparar a criança para a formação dos hábitos alimentares saudáveis no futuro”, explica a nutricionista Sheila Basso.
O que o bebê deve comer como alimentação complementar
Até o 6º mês: Apenas leite materno
A partir do 6º mês: Leite materno e papa de frutas. Primeira papa salgada, ovos e suco de frutas
Do 7º ao 8º mês: Segunda papa salgada
Do 9º ao 11º mês: Gradativamente passar para a comida da família
12º mês: Comida da família
*De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, as frutas devem ser oferecidas, preferencialmente sob a forma de papas e sucos, sempre em colheradas. Os sucos naturais devem ser usados após as refeições principais, e não em substituição a estas, numa dose máxima de 240 mL/dia (copo americano).
*A papa salgada deve ser planejada da seguinte maneira: Os alimentos na mistura devem seguir a proporção: para cada 3 partes do alimento base (cereal, raiz ou tubérculo), colocar 1 parte de alimento proteico (origem animal), 1 de origem vegetal (leguminosas) e 1 parte dos outros alimentos (hortaliças).
Principais alimentos complementares para o seu bebê
Tubérculos e/ou cereais: Arroz, milho, macarrão, batata, mandioca, inhame e cará
Leguminosas: Feijão, soja, lentilha, grão-de-bico e ervilha.
Proteína animal: Carne de boi, vísceras, frango, ovos e peixes.
Hortaliças: Legumes e verduras.
O que devemos evitar: Seguindo a especialista, é importante evitar alimentos como açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinho e outras guloseimas, nos primeiros anos de vida. Também utilizar o sal com moderação. “Já foi comprovado que a criança nasce com preferência para o sabor doce, portanto a adição de açúcar é desnecessária e deve ser evitada nos dois primeiros anos de vida. Essa atitude vai fazer com que a criança não se desinteresse pelos cereais, verduras e legumes, aprendendo a distinguir outros sabores”, reiterou a profissional.