Adoçantes dietéticos: podem ou não podem ser usados na alimentação? Saiba mais
Quando falamos em substituir o açúcar na alimentação, os adoçantes dietéticos são as opções mais conhecidas e utilizadas pelas pessoas ao redor do mundo. Porém, apesar disso, muitas dúvidas ainda cercam esse produto, principalmente no que se refere aos seus efeitos no organismo. Afinal, eles fazem bem ou mal? Nós podemos ou não consumir adoçantes no dia a dia? Para sanar essas dúvidas, o Ministério da Saúde, através do “Guia Alimentar da População”, apresentou uma série de fatores para explicar as consequências desses produtos em nossas vidas.
Três ou quatro gotinhas no café, um ou dois saquinho em pó para adoçar um suco… É comum vermos as pessoas utilizando adoçantes dietéticos no dia a dia. Porém, poucas pessoas sabem de fato o que são esses produtos. Divididos em 3 tipos: naturais, artificiais e sintéticos, eles são possuem características diferentes. Veja, abaixo:
– Adoçantes naturais: São os mais indicados para a saúde, pois são obtidos naturalmente, sem qualquer tipo de reação química que possa causar mal-estar ao organismo. Eles veem de plantas, como a estévia; frutas, através da frutose, ou de origem animal.
– Adoçantes artificiais e sintéticos: Surgem através de reações químicas naturais ou não. Os mais comuns são sacarina, aspartame e sucralose.
Adoçantes dietéticos e emagrecimento: qual é essa relação?
De acordo com a coordenadora de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Michele Lessa, os adoçantes dietéticos, apesar de não possuírem o açúcar refinado em suas composições, não podem ser considerados “salva-vidas” para pessoas que buscam emagrecer ou perder peso de forma natural e saudável.
“Não há comprovação de que o adoçante contribua para a perda de peso. O paladar se acostuma com o doce e a pessoa vai ter vontade de consumir mais coisas doces. O ideal é que a pessoa vá reduzindo aos poucos a quantidade de açúcar até perceber que os sabores naturais são mais gostosos sem adição de nenhum tipo de açúcares”, enfatiza.
Crianças e diabéticos – As atenções para o consumo de adoçantes industrializados para a alimentação infantil devem ser ainda maiores. A Sociedade Brasileira de Pediatria não recomenda esses produtos para as crianças, por não se saber, a longo prazo, os efeitos deles nos organismos dos pequenos. Já, em relação às pessoas diabéticas, o uso de adoçante deve ser orientado por um médico ou nutricionista especializado. Fora isso, ele também deve ser evitado.
Produtos diet ou light: fique atento ao rótulos e embalagens
Se você não tem o hábito de ler os rótulos das embalagens dos produtos quando os compra, cuidado para não se confundir. Existem diferenças importantes entre alimentos diets e lights. A coordenadora de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde observa que quando lemos essas duas palavras no pacote temos a impressão de serem produtos extremamente saudáveis, mas, pode não ser bem assim:
“Estes produtos, na maioria das vezes, possuem adoçantes artificiais e não são alimentos naturais, e sim processados ou ultraprocessados. Por isso, o consumo deve ser moderado”, aconselha.
Fonte: Ministério da Saúde.