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Alimentação em família: Como os hábitos dos pais interferem na vida dos filhos?
Guia Culinário 15/09/2016

Alimentação em família: Como os hábitos dos pais interferem na vida dos filhos?

“Tal o pai, tal o filho”…Ou então… “É a cara da mãe!”. Não importa a aparência, seja biológico ou de criação, a presença familiar em nossas vidas é o primeiro reflexo que carregamos de caráter, hábitos e atitudes. Por isso, papais e mamãe, sejam bons espelhos! Na alimentação, , diversos estudos da área nutricional apontam que as crianças são totalmente influenciadas pelos adultos, inclusive nas questões de paladar. Sendo assim, veja como simples atos podem interferir positivamente na educação e futura qualidade alimentar dos pequenos!

Segundo a nutricionista Cristiane Coronel, nossos hábitos e atitudes vêm desde o berço. As crianças carregam, de forma natural, uma mensagem de que seus pais sempre estão fazendo o que é de mais correto, afinal, os adultos lhe passam segurança, conforto e conhecimentos. Por isso, é possível e, principalmente, fundamental, que os pais se preocupem em ser bons exemplos, como nas comidas que ingerem no dia a dia.

“A alimentação da criança é reflexo do que os pais comem em casa. Não adianta pedir para seu filho não tomar refrigerantes se você toma todo o dia. Tenha bom senso e equilíbrio em casa, para que ser um bom exemplo para seus filhos.”, explica Cristiane Coronel.

Faça o que eu digo, e faça o que eu faço: O melhor exemplo para os filhos é ser saudável!

Mas, se a teoria é ótima e funcional, como fica na prática? Será que é fáci deixarmos nossos filhos longe de todas as tentações que, inclusive, são tão difíceis para nós adultos ficarmos? Para isso, de acordo com a Dra. Coronel, é necessário, primeiramente, que os pais façam uma reeducação alimentar: “É importante, quando estiver em casa, criar um hábito de comer produtos mais saudáveis, com menos quantidade sódio, de açúcar e corantes. Evite o consumo de salgadinhos de pacotes, refrigerantes, sucos industrializados, biscoitos recheados, chocolates e doces em geral que causam os efeitos da gula. Esses alimentos só aumentam risco de obesidade e problemas de saúde, viciando o paladar da criança”, destacou a profissional.

‘Negociar’ com os filhos também faz parte do processo de educação alimentar

A conversa é um dos melhores meios educacionais para a relação pais e filhos. Uma relação livre, sem ser radical, totalitária, também funciona para mostrar a importância de seguir bons hábgitos de vida. Segundo Cristiane Coronel, negociar momentos de prazer com as regras do dia dia são primordiais para a compreensão dos filhos: “Negocie com seu filho e determine um dia da semana que ele poderá comer alguns alimentos fora desse grupo de alimentos que não são saudáveis. Deixe os achocolatados prontos, bolos com cobertura e outras besteirinhas em geral para uma vez ou outra. Ser muito radical não é a melhor maneira de botar na cabeça da criança importância de se alimentar bem”, finaliza a epsecialista.