Como o corpo desenvolve intolerância alimentar? Descubra se é possível evitá-la
Você já deve ter ouvido falar na intolerância à lactose (açúcar presente nos leites e derivados) – problema que pode acometer pessoas em diferentes fases da vida, principalmente na infância. Mas você sabia que existem diversos outros tipos de intolerância alimentar? Afinal, cada organismo tem suas particularidades e, em alguns casos, não é capaz de digerir todas as proteínas, açúcares e substâncias presentes nos alimentos. A intolerância ao glúten (proteína presente nos cereais), por exemplo, é uma das mais comuns e deve ser devidamente tratada a longo prazo. Para abordar melhor esse assunto, nós preparamos uma matéria falando sobre como o corpo desenvolve intolerância alimentar e quais são as melhores formas de tratá-la. Confira!
Afinal, como o corpo desenvolve intolerância alimentar?
Muita gente não sabe, mas a intolerância alimentar nem sempre decorre de um fator genético. Muitas vezes, o problema é originado por alguma doença no intestino, que deixa o sistema digestivo mais fragilizado e, assim, abre espaço para o desenvolvimento da intolerância a determinadas substâncias.
A intolerância à lactose, em especial, pode ser classificada em dois tipos: a primária (genética) é a mais comum e, geralmente, ocorre logo na infância. Neste caso, a causa da intolerância é puramente congênita – ou seja, está ligada a um fator biológico. A secundária, por sua vez, é uma intolerância adquirida, que pode ocorrer por conta de desnutrição ou lesões no intestino. Neste caso, existe um fator externo (não relacionado à genética) que faz com que o organismo deixe – ou diminua – a produção das enzimas responsáveis pela digestão da lactose. Como o corpo não dispõe dos mecanismos para absorver a substância em questão, ele acaba rejeitando-a, causando sintomas como dores, inchaços, enjoos e diarreias.
Vale destacar que, em alguns casos, os hábitos alimentares também podem ser os responsáveis pela decorrência da intolerância alimentar. Caso a pessoa corte da dieta o glúten ou a lactose sem haver necessidade, é possível que, a longo prazo, o organismo deixe de produzir as enzimas responsáveis pela digestão dessas substâncias – o que pode causar certa intolerância alimentar, mesmo que seja algo mais ameno e passageiro. Por isso, é muito importante manter sempre o acompanhamento de um nutricionista para não errar na dieta.
Obs.: Além da intolerância ao glúten ou à lactose, existem outros tipos, como a intolerância à sacarose ou frutose, que também podem ser genéticas ou originadas a partir de algum problema adquirido no intestino.
Como tratar intolerância alimentar?
Para tratar a intolerância alimentar, é muito importante evitar ao máximo (ou cortar radicalmente, dependendo do caso) a substância causadora do problema. Vale destacar que é primordial ter o acompanhamento de um nutricionista para tomar qualquer decisão relacionada à dieta. Ao cortar (ou diminuir) o consumo do leite e derivados, por exemplo, é importante tomar certas medidas para evitar que o organismo fique com deficiência de cálcio, fósforo e outros nutrientes.