Culinária japonesa: Descubra 5 benefícios dessa gastronomia voltada à saúde!
Salmão, gergelim, algas, gengibre, shoyo e o tradicional chá verde… Não há quem resista às iguarias deliciosas da gastronomia japonesa! Essa milenar culinária oriental não só é saborosa e preparada com poucas calorias, como também traz benefícios incríveis para o nosso organismo, graças aos poderosos nutrientes que compõe os seus principais ingredientes. Veja algumas das principais vantagens dessa cozinha para sua alimentação saudável!
Cada vez mais, a comida japonesa toma conta da rotina alimentar dos brasileiros. À base de preparações leves, alimentos sempre fresquinhos e saborosos, suas receitas são a cara do nosso país tropical, por isso, de acordo com a nutricionista Caroline Codonho, suas receitas podem fazer tranquilamente parte do dia a dia de quem busca aprimorar o cardápio alimentar, com ingredientes que nutrem e geram, ao mesmo tempo, enorme satisfação:
“Diversos benefícios são associados ao consumo desse tipo de gastronomia e estudos comprovam sua eficácia. A alimentação japonesa está ligada com a longevidade, relacionada especialmente com a população da região de Okinawa, onde a principal característica desse povo é o consumo de uma dieta restrita em calorias, rica em algas, vegetais, chá verde e produtos derivados da soja fermentada. Diversos estudos apontam que a comida japonesa tradicional é bastante saudável e alguns destes hábitos milenares podem ser incluídos em nossa rotina”, explica a profissional, ressaltando os benefícios da comida japonesa:
5 benefícios da culinária japonesa para uma dieta saudável
1. Ação antioxidante
A planta Camellia Sinensis dá origem ao chá verde, assim como ao chá branco e ao vermelho. A bebida é muito consumida pelos japoneses e é extremamente benéfica para o nosso organismo. “Possui uma quantidade bastante interessante de catequinas, que são compostos fitoquímicos da planta que apresentam capacidade de auxiliar na eliminação de toxinas, o chá também possui ação antioxidante”, analisa a nutricionista.
2. Rica em proteínas
A culinária japonesa utiliza a soja, porém, sempre após a fermentação (molho de soja, o shoyu, tofu, missô). “A soja auxilia na redução de compostos anti-nutricionais, além disso, é uma boa fonte proteica para o organismo”, indica Caroline.
3. Boa para digestão
O uso de condimentos picantes como o gengibre e o wasabi que estimulam a digestão especialmente quando consomem o peixe cru. “O chamado equilíbrio entre os alimentos frios (crus) e quentes (condimentos picantes), contribui para o melhor equilíbrio das refeições japonesas”, completa a profissional.
4. Favorece o emagrecimento
Presente nos sushis, temakis, a alga é um vegetal marinho rico em vitaminas e minerais que ajudam a acelerar o metabolismo e auxiliam na perda de peso. “As algas são excelente fontes de iodo, que pode ser bastante benéfico para pacientes com hipotireoidismo”, ressalta a especialista.
5. Melhora a saúde cardiovascular
Os peixes consumidos pelos japoneses são ricos em ômega 3, um ácido graxo essencial para manter o nosso coração saudável e livre de doenças como derrame, AVC e infarto, por exemplo. Além disso, essa substância ajuda a otimizar as nossas funções cerebrais, prevenindo o Mal de Alzheimer e potencializando a nossa memória e concentração.
Atenção ao consumo excessivo da comida japonesa: toda alimentação deve ser balanceada
Mesmo sendo uma comida nutritiva e pouco calórica, alguns cuidados são importantes antes de consumir deliberadamente ou substituir refeições: “Apesar de todos os benefícios, assim como em nosso país, os japoneses com menor renda, também consomem elevadas quantidades de condimentos ricos em glutamato monossódico, arroz como principal fonte de carboidrato presente em todos as refeições”, explica Caroline Codonho.
“Uma ressalva muito importante, em nosso país é que em geral associamos a comida japonesa a uma comida saudável e muitas vezes nos equivocamos, pois no Brasil adicionamos cream cheese, processos de frituras e consumimos o peixe cru em quantidades elevadas ou várias vezes por semana, o que não é interessante, pois existem diversos fatores anti-nutricionais presentes no peixe cru também”, finaliza a nutricionista.