Farinha de coco ou farinha integral: Qual é mais indicada para suas receitas?
Farinha de coco ou integral, você sabe qual é a mais saudável? Ingredientes principais para preparar pães, bolos, tortas e outras diversas receitas tradicionais, os dois produtos são sempre motivos de mitos e lendas do senso comum. Por isso, para sanar possíveis dúvidas, entenda as diferenças entre os dois tipos de farinhas e qual é a mais recomendada para a nossa alimentação.
De acordo com a nutricionista Luciana Novaes, ambas as farinhas são boas para o organismo, porém, a versão feita com coco apresenta mais vantagens nutricionais durante o consumo: “A farinha de coco possui mais fibras do que as integrais. Além disso, não contém glúten como a de trigo ou centeio, possui baixo índice glicêmico e mais proteína do que as farinhas integrais”, analisa a profissional que explica outras diferenças desses alimentos. Confira!
Farinha de coco: livre de glúten e fonte de energia
A farinha de coco é processada a partir do coco seco e maduro: a polpa de coco é secada, retirada a gordura, moída e transformada em um pó que lembra as outras farinhas. “É rica em TCM (triglicerídeo de cadeia média), um tipo de gordura que nosso organismo rapidamente transforma em energia e é rica em fibras, auxiliando o funcionamento do intestino. Como não possui glúten, é uma boa opção para celíacos“, analisa a nutricionista.
Outras vantagens – Seus benefícios incluem proporcionar saciedade, acelerar o metabolismo, controlar o diabetes, aumentar o HDL, colesterol “bom” e fortalecer o sistema imunológico.
Farinha integral: melhora o funcionamento do intestino e é rica em nutrientes
A farinha integral por não passar pelo processo de refinamento, mantém seus nutrientes, como proteínas, minerais, vitaminas e fibras. “Auxilia a digestão e o funcionamento do intestino, pode ser de trigo, milho, centeio, cevada, aveia ou outros cereais ou grãos”, explica Luciana.
Outras vantagens – A farinha integral é rica em cálcio, ferro, vitaminas do complexo B, E e K, que melhoram o trânsito intestinal, também proporcionam saciedade, não eleva a glicemia como as farinhas refinadas e fornecem energia de forma gradual.
Restrição de consumo: quais os cuidados necessários para a ingestão desses alimentos?
Segundo a nutricionista, ainda que sejam ingredientes saudáveis, é preciso ter atenção ao consumo, já que quantidades exageradas e farinhas integrais ou a de coco podem levar a perda de nutrientes dos outros alimentos, como o cálcio ou o ferro. Além disso, os diabéticos precisam controlar essa ingestão:
“Os portadores de diabetes precisam de orientação no consumo de farinhas, mesmo as mais saudáveis, para se evitar alterações bruscas da glicemia. Todas as farinhas possuem uma recomendação de 1 a 2 colheres de sopas ao dia, que podem estar adicionadas as preparações. Maior quantidade poderá comprometer a absorção de outros nutrientes da dieta”, finaliza a profissional.