Ginkgo biloba: as propriedades medicinais dessa planta que é símbolo no Japão
Você conhece a fitoterapia? Essa prática é conhecida por utilizar as plantas como medicamento ao invés de optar pelos remédios produzidos pela indústria. Claro que dependendo da doença eles são altamente necessários, mas se o desconforto não for tão grande assim em geral é possível resolvê-lo apenas com a alimentação. Algumas plantas de uso medicinal são velhas conhecidas, como a camomila e a erva-doce. Ainda assim, há aquelas que embora sejam muito benéficas para a saúde começaram a ganhar agora popularidade Brasil. Esse é caso da ginkgo biloba, também conhecida como nogueira-do-japão e árvore-avenca.
Nativa da Ásia, essa planta é lembrada por ter sido a primeira a crescer em Hiroshima, no Japão, após a bomba atômica ser lançada na cidade. Mas além de ter se tornado uma espécie de símbolo da longevidade ao mostrar que apesar de tudo a vida continua, elas também é conhecida pelas suas propriedades medicinais, que são aproveitadas há séculos.
Ginkgo biloba é bom para a memória
Embora volta e meia a gente escute que determina comida é boa para a memória, esse benefício, no caso do ginkgo biloba, é comprovado. O motivo está diretamente ligado à biologia do corpo humano. Nós possuímos no nosso cérebro uma molécula chamada acetilcolina, que é um neurotransmissor. Seu objetivo é transmitir impulsos nervosos entre as células que estão no nosso sistema nervoso. A grande questão é que para ela se formar é preciso que a colina, nutriente presente no complexo B, esteja no neurônio. Tudo bem, mas o que o ginkgo biloba tem a ver com isso? Tudo! Isso porque ele permite que a colina entre na acetilcolina, e o resultado a gente já sabe: o cérebro trabalha melhor e a memória é aprimorada.
Ajuda a evitar o câncer
Por ser um antioxidante, o ginkgo biloba combate os radicais livres, que são moléculas tóxicas que impedem que o nosso corpo funcione bem. Com isso, a planta possui substâncias que irão fortalecer o sistema imunológico e consequentemente evitar algumas doenças, como a gripe ou mesmo o câncer. Os dois agentes que trabalham para impedir o aparecimento de um tumor são os bioflavonóides e os terpenóides, que por atuarem diretamente na célula não apenas combatem os radicais livres como também impedem o envelhecimento precoce. Isso sem falar que essa planta sobreviveu à radiação do bombardeio atômico em Hiroshima, o que sugere que ela talvez possa atacar tumores, mas os estudos ainda não são conclusivos.
Consumo de ginkgo biloba permite o bom funcionamento do sistema circulatório
De uma forma geral o ginkgo biloba possui uma ação vasodilatadora, o que permite que o sangue circule melhor no corpo, especialmente no que diz respeito às áreas que não estão próximas do coração. Isso significa, por exemplo, que ele irriga melhor o labirinto, estrutura localizada no nosso ouvido responsável pelo nosso equilíbrio. Portanto, ele pode combater problemas como a labirintite, que causa tontura, e ainda evitar zumbidos. Em alguns casos também pode acabar com algumas dores, que estão relacionadas a áreas em que o sangue não é bombeado de forma eficaz.
Consulte o médico antes de consumir ginkgo biloba
Não se engane: o ginkgo biloba também pode ter efeitos colaterais caso seja ingerido em grandes quantidades. Não é à toa que aqui no Brasil ele é vendido em pó dentro de cápsulas. Enxaquecas e enjoos são apenas alguns dos problemas que ele pode causar se o seu consumo não for controlado. Se você se interessou por esse alimento medicinal converse com o seu médico, pois essas cápsulas possuem tarja vermelha e só poderão ser compradas com receita.