Nutrição ortomolecular: o que é e quais as suas diferenças para a tradicional
Se você está cogitando ir a um nutricionista, já parou para pensar que a especialidade do profissional escolhido pode fazer toda a diferença no resultado final? Isso porque alguns métodos funcionam melhor para uns do que para outros, mas nem todos sabem que existe um mundo de opções. Por exemplo, você já ouviu falar na nutrição ortomolecular? Se a resposta é “não”, hora de mudar esse quadro! Nós entrevistamos a nutricionista Luciana Trece, que é especialista nessa área, para tirar algumas dúvidas sobre o assunto. Dá uma olhada:
O que é a nutrição ortomolecular?
Bem, antes que você simplesmente marque uma consulta com um nutricionista ortomolecular é importante entender exatamente do que essa especialização se trata. Por isso, Luciana Trece começa explicando a diferença de uma maneira bem simples: “Nutrição é o tratamento através dos alimentos, a ortomolecular trabalha a nível celular. Portanto, ela é mais específica”.
Tudo bem, mas o que isso quer dizer? De uma forma geral, nutricionistas conversam com os pacientes sobre os seus hábitos alimentares para definir uma dieta e podem pedir ou não um exame mais completo. Já com a nutrição ortomolecular é diferente, pois o exame é imprescindível para elaborar a dieta em si. “A prática ortomolecular visa equilibrar o organismo, repondo vitaminas e minerais específicos. Essa necessidade é diagnosticada através de exames de cabelo, sangue ou urina”, afirma a nutricionista.
Para dar um exemplo, digamos que uma pessoa está deficiência de vitamina C e ferro – embora não apresente anemia. O nutricionista ortomolecular vai elaborar um cardápio visando aumentar a quantidade desses nutrientes no organismo sem abrir mão dos bons níveis de outras vitaminas e minerais. Por isso, Luciana Trece destaca que o mais levado em consideração para montar a dieta é “A individualidade do organismo cada pessoa”.
Os benefícios da nutrição ortomolecular
Como você já deve ter percebido, esse especialista vai buscar, a nível ortomolecular, definir o que está faltando para a sua dieta. E, como outros nutricionistas, o foco será sempre apostar em alimentos in natura e evitar os industrializados. Com isso, há o forte consumo de comidas ricas em antioxidantes. Esses, por sua vez, combatem os radicais livres, impedindo a oxidação celular e reduzindo as chances de o corpo desenvolver doenças, o que inclui diversos tipos de câncer.
Além disso, Luciana Trece lista mais alguns benefícios de quem quer apostar nesse tipo de de prática. “Qualquer pessoa se beneficia da nutrição ortomolecular. Ela retarda envelhecimento, diminui os níveis de estresse e ainda elimina toxinas”, finaliza.