Viajar sozinho: Veja 5 razões para buscar essa experiência incrível em sua vida!
Escolher o destino, arrumar as malas e desbravar o mundo. Esse é um sonho cada vez mais concretizado pelas pessoas, os ditos “mochileiros”. Mas… E a companhia? Que tal você mesmo?! Viajar sozinho é uma meta tão eficaz na busca pelo autoconhecimento que é necessário, além de muita certeza e alta autoestima, uma certa dose de coragem. Conhecer novas culturas, hábitos e lugares, sem a segurança da família e a presença dos amigos ao lado, é uma missão tentadora, libertadora e que enriquece, não só à experiência de vida, como pela maneira de enxergar tudo o que nos cerca diariamente.
Durante uma viagem há muita sede por novidades e conhecimento. Seja em um passeio mais voltado à cultura, arte e gastronomia, ou aquelas mais esportivas, como as trilhas, os turistas sempre procuram liberdade e encantamentos diferentes do que se estão acostumados a viver em seus cotidianos. Viajar sozinho consiste nessa independência, muitas vezes em lugares inusitados, longe da “zona de conforto”. Por isso planejar-se é fundamental. O estudante carioca de jornalismo Rodrigo Costa, recentemente resolveu deixar as belezas do Rio de Janeiro, para se aventurar sozinho em um camping em Blumenau, Santa Catarina. Ele comentou sobre essa experiência e o resultado final da viagem:
“Primeiramente, eu criei o meu roteiro sem ninguém para atrapalhar. Eu acordava no meu horário, saía na rua a hora que eu queria, também consegui ir em todos os lugares que eu planejei. Outro benefício é conhecer gente nova, por mais incrível que pareça, quando você viaja sozinho, faz mais amigos. Acredito que todo mundo deveria viajar sozinho, pelo menos uma vez na vida. A prática é muito boa”, enfatiza.
Quais são os principais benefícios de viajar sozinho?
Liberdade: Você não fica dependente das pessoas para se programar, pode simplesmente fazer o seu horário e ir aonde desejar. Dificilmente as pessoas que se atrevem a viajar sozinho fecham pacotes turísticos, logo, nada de guias e excursões. Você pergunta, procura no mapa, se informa na cidade e segue sua rota, conhecendo e buscando novas coisas.
Experiência: Durante uma viagem é possível conhecer novas línguas, comidas típicas do local, experimentar novos sabores, temperos e combinações. Na busca por novos lugares, conhecemos histórias e aprendemos mais sobre o lugar.
Autoconhecimento: Segundo a psicóloga Mariana Massari, quando estamos sozinhos, desenvolve-se características que são multiplicadoras, expandindo os horizontes durante e no retorno, ajudando a reavaliar passados. “”Viajar sozinho não é fácil, mas agrega muito. É uma experiência transformadora, libertadora.Encontramos entre essas características a coragem, o planejamento e a resiliência, essenciais para nossa vida. É possível se desvencilhar das máscaras que usamos no dia a dia: Do ‘eu’ no trabalho, com amigos de infância, com clientes, que reflito o que esperam de mim… Ou seja, voltamos o contato pra dentro, nos reinventamos”, explica a profissional.
Amadurecimento: Por você estar sozinho, seus sentidos ficam mais à flor da pele, você está mais atento ao que acontece à sua volta, mais ágil e se entende melhor com os seus pensamentos. Além de aprender a “se virar”, para chegar aonde deseja.
Conhecer pessoas: Dá para conhecer pessoas dos quatro cantos do mundo, se você estiver disposto a isso. Não ache um absurdo se você encontrar alguém da mesma cidade, ou que mora tão próximo de você, tem brasileiro em toda a parte.
Mochileiro: Você não está tão sozinho quanto parece!
Sozinho sim, solitário nunca! Se você parar para pedir uma informação, por exemplo, já existe uma comunicação e, quando você menos repara, já estão falando mais do que foi solicitado. Geralmente, é o que acontece quando estamos mais aberto a conhecer novas pessoas, novos lugares… A psicóloga Mariana explica:
“Primeiro acredito que viajar sozinho é rever o conceito de sozinho. Você nunca está sozinho. Há sempre milhares de pessoas ao seu redor e se não houver (para os viajantes amantes da natureza e da floresta) há sempre você mesmo. Viajar sozinho é perceber a nós mesmos. Sentir a liberdade de verdade, notar quem nos faz falta e quem nem passa pelos nossos pensamentos. Descobrir mais sobre nossos gostos, limites e desafiar o que acreditamos que somos. É fazer as pazes com seu melhor amigo, sua consciência. É ouvir nossos pensamentos, nossas crenças sobre nós, o mundo, o outro”, finaliza.