Dieta macrobiótica: O que é? Saiba mais sobre esse tipo de alimentação
Conhecida como o “Yin e Yang” (energias opostas que se equilibram) da alimentação, a dieta macrobiótica se tornou um estilo de vida que propõe o consumo apenas de sementes e cereais integrais, baseando-se em uma harmonia com a natureza para promover saúde, longevidade e uma alimentação equilibrada para o organismo. Entenda como funciona esse tipo de alimentação e os cuidados necessários!
Segundo a nutricionista Patrícia Bertoni Brotherhood, a dieta macrobiótica é relativamente nova e se baseia na medicina tradicional chinesa “yin yang” onde há dois tipos de energias no universo, que existem lado a lado e são consideradas complementares e opostas, fazendo bem ou mal:
“Alimentos que incluam açúcar branco, mel, cafeína e álcool, por exemplo, são considerados extremamente “yin”. Por outro lado, alimentos ricos em proteínas de origem animal, como carne vermelha, frango, atum e marisco são yang. Nesse tipo de dieta trabalha-se para eliminar esses alimentos “yin yang” e ir alcançando os níveis até chegar ao consumo apenas de cereais”, explica a profissional.
Características da alimentação macrobiótica
Por ter como princípio ter um contato com a natureza, os adeptos consomem cereais, vegetais, grãos, sementes e frutas. A única proteína presente na dieta é o peixe. “Essa dieta é predominante vegetariana, preza pela importância dos alimentos, dá prioridades ao produtos da safra, estimula a mastigação (50 vezes) e enfatiza a necessidade do ambiente tranquilo para fazer as refeições”, analisa a nutricionista.
“O preparo dos alimentos também é um ponto importante: o cozimento é feito em pouca água e não utiliza micro-ondas e panelas elétricas. Deve-se, nessa dieta, dar prioridade ao consumo dos alimentos neutros que são os cereais integrais (arroz, aveia, cevada, milho, centeio, trigo, trigo sarraceno, painço, etc.) e sementes (de gergelim ou sésamo, de girassol, de abóbora, linhaça, etc.)”, completa a profissional.
– Alimentação macrobiótica padrão:
- 50 a 60% da alimentação diária devem consistir de cereais integrais
- Peixe, preferivelmente de carne branca
- Sopa deve ser consumida 1 a 2 vezes por dia
- 25 a 35% incluem os mais diversos vegetais crus ou pouco cozidos
- Sementes, oleaginosas (castanhas, nozes e amêndoas)
- 10 a 15% da alimentação consistem de leguminosas, derivados das leguminosas e algas
Cuidados com a dieta das sementes
É de suma importância destacar que, a alimentação macrobiótica não consiste em promover o emagrecimento por ter um alto consumo de carboidratos, e sim uma mudança de vida baseada em alimentos naturais, levando em consideração o equilíbrio alimentar e harmonia com a natureza.
Segundo Patrícia Bertoni, a dieta das sementes pode excluir alimentos e nutrientes importantes para o bem-estar do seu corpo, fazendo com que os adeptos tenham uma carência nutricional. Por isso, antes de se adequar à alimentação microbiótica, procure um especialista para analisar as suas necessidades nutricionais.