Qual é a diferença entre geleia, doce, compota e conserva? Descubra
Doce ou compota, geleia ou conserva? Você sabe diferenciar cada uma dessas deliciosas iguarias? Feitas à base de frutas e frutos, essas preparações acompanham perfeitamente os mais diversos momentos do dia, seja no café da manhã, brunchs antes do almoço, sobremesas ou em lanchinhos da tarde e da noite, deixando os nossos biscoitinhos, torradinhas ou pães muito mais saborosos de comer.
Seja para aproveitar a maior durabilidade das frutas ou para aumentar a ingestão desses alimentos na dieta, as geleias, compotas, doces e conservas são sempre boas opções, já que elas preservam os nutrientes integrais do alimento. Para diferenciar essas iguarias, a nutricionista Carolina Xavier explica que se deve levar em consideração a forma de preparo, a quantidade de açúcar e a consistência do produto:
“Para o preparo das geleias, os frutos são cozidos com líquido, geralmente em sumo do fruto ou em água e incluem as cascas e os caroços. Os doces são caracterizados pela fruta se desfazer quase completamente, possuem adição de açúcar e são utilizados somente a polpa do alimento. As compotas são feitas com a polpa dos frutos (ou vegetais) em pedaços e também levam adição de açúcar. Já a conserva é produzida com o alimento inteiro, em uma calda açucarada, podendo cozinhar ou não”, explica a profissional.
Geleias, doces, compotas e conservas: quais são as diferenças?
GELEIAS: Essa iguaria pode ser caracterizada por possuírem uma cor mais clara, transparente, assemelhando-se à gelatina. As geleias orgânicas e caseiras são as mais indicadas para consumo, pois garantem a ausência de conservantes e agrotóxicos na alimentação. As diets são recomendadas para pessoas diabéticas, que precisam ter atenção ao consumo do açúcar.
Exemplos de geleias de frutas: Morango, framboesa, laranja, damasco e uva.
Como consumir: São perfeitas para o café da manhã ou lanche da tarde e acompanham pães, torradas e tapiocas.
DOCES: São popularmente açucarados, pois para o seu preparo, além das frutas, inclui a adição de açúcar para assim alcançar o ponto da iguaria. Os doces podem conter pedaços de frutas ou fazer com que elas se desfaçam completamente. Nas prateleiras dos supermercados é possível encontrar uma variedade de doces, porém, é mais indicado o doce caseiro, no qual você pode dosar a quantidade de açúcar e optar por um mais saudável, como o de coco ou demerara, por exemplo.
Exemplos de doce: Abóbora, coco e frutas vermelhas.
Como consumir: Podem ser incluídos, em pequenas porções, após as refeições principais, para saciar aquela vontade de comer um docinho.
COMPOTA: A compota, geralmente, é a mais confundida com a geleia, por possuir uma consistência mais líquida ou gelatinosa. Porém, esta possui adição de açúcar. São boas opções para aumentar a durabilidade dos frutos, já que o açúcar age como uma espécie de conservante. As compotas também podem ser feitas com legumes, como a cenoura e o tomate, por exemplo.
Exemplos de compotas: Maçã, abóbora, laranja e mamão.
Como consumir: Também são boas opções de sobremesa e podem ser servidas como um purê, acompanhando fatias de queijo.
CONSERVA: A principal característica dessa iguaria é a permanência dos frutos inteiros nos vidros e assim são servidos. A presença do açúcar também aumenta a durabilidade da conserva, sendo recomendada para o preparo com frutas que possuem um tempo de vida muito curto. As conservas não precisam ser somente de frutas, é comum encontrá-las em versões de legumes, como pepino, chuchu, abóbora, etc.
Exemplos de conservas doces: Pera, figo, pêssego e ananás.
Como consumir: Podem ser servidas em sua versão natural, como sobremesa, incluindo a calda das frutas para dar ainda mais sabor.
Recomendações de consumo: cuidados com o exagero
Seja na versão orgânica, diet, caseira ou tradicional, essas iguarias possuem altos níveis de açúcar, principalmente a frutose, o que pode levar ao ganho de alguns quilinhos a mais. Por isso, o consumo deve ser moderado em qualquer uma das escolhas.
“Quando comprar escolha aquele mais natural possível e que não tenha nomes difíceis de ler no rótulo. Diabéticos podem optar pela opção diet, mas não abusar da quantidade”, completa Carolina Xavier.