Conheça 3 tipos de malva, planta medicinal consumida em forma de chás
A malva é uma planta medicinal com efeitos terapêuticos muito utilizada em tratamentos com ervas no Brasil. Apesar de ser nativa da Europa e da Ásia Ocidental, a herbácea é cultivada em diversas regiões do país e pode ser consumida na forma de chás. Os tipos de malva variam em cor, tamanho das folhas, raízes e ações no organismo humano, sendo a espécie Malva sylvestris a mais famosa e consumida entre o público. Mas será que você conhece os seus benefícios para a saúde?
Afinal, para que serve a malva?
Não é à toa que a malva é usada como erva medicinal: seus efeitos anti-inflamatórios são muito relevantes para o tratamento de infecções dos sistemas respiratório, digestório e nervoso devido às propriedades calmantes, cicatrizantes, expectorantes e laxantes das folhas. As herbáceas da família Malvaceae possuem ativos como tanino, composto antioxidante; mucilagem, reguladora do fluxo intestinal; e vitaminas A, B1, B2, C e E.
Entre centenas de tipos de malva, algumas espécies possuem funções terapêuticas
Dentre as 765 espécies pertencentes à família Malvaceae, selecionamos 3 tipos de malva e as indicações terapêuticas de cada uma. As espécies são eficazes contra inflamações no geral, mas possuem também outras ações no corpo que as diferenciam entre si. Entender as especificidades de cada uma é fundamental para que as ervas sejam utilizadas adequadamente.
Malva-de-jardim (Malva sylvestris)
Nas folhas da malva-de-jardim são encontrados compostos anti-inflamatórios, antibacterianos, antimicrobianos e antioxidantes. O consumo da erva auxilia na redução de dores de dente, estômago, garganta e ouvido. Ela também trata e previne casos de infecção urinária, cistite, gengivite e gripe.
Malva-santa (Malva parviflora)
A malva-santa possui ações anti-inflamatórias, antioxidantes e antifúngicas. O uso desta espécie ajuda a prevenir doenças como a arteriosclerose e o mal de Alzheimer. O cultivo caseiro dessa planta deve ser cuidadoso, pois, se tiver manchas amarelas nas folhas, pode ser considerada venenosa.
Malva-branca (Sida cordifolia L.)
A malva-branca tem atividades anti-inflamatórias, antirreumáticas e antioxidantes, sendo bem aproveitada no tratamento de infecção urinária e cólicas. Ela também evita a constipação e a prisão de ventre por seu efeito laxante. O ideal é que não seja consumida com bebidas, alimentos ou medicamentos cafeinados por pessoas que tenham doenças cardíacas, gestantes e lactantes.
Consumo de malva pode ser feito através de seu chá
As ervas podem ser preparadas como chá para ser ingerido ou inalado (através do vapor). Para preparar a bebida é preciso ter folhas de malva secas e deixá-las mergulhadas em 180 mL de água fervente por 3 minutos ou até que amorneça.
Também é possível usar as folhas para um tratamento localizado dos ferimentos. Neste caso, basta triturar a planta e aplicar diretamente na área afetada.
O chá de malva alivia sintomas do resfriado, como coriza, tosse e dores de garganta, além de promover um tratamento significativo contra doenças pulmonares crônicas, como bronquite e asma. A aplicação da erva na pele tem impactos cicatrizantes e analgésicos, o que auxilia a reduzir coceiras e inchaços causados por picadas de mosquito e outras feridas.