Dores nos ossos: conheça as causas, o papel dos alimentos na prevenção e mais
Quem sofre com dores nos ossos sabe o quanto o problema é incômodo e pode estar presente até mesmo em momentos de repouso. Seja por causa de acidentes, osteoporose, pequenas fraturas ou câncer ósseo, uma coisa é certa: o desconforto sempre vem.
E é por isso que preparamos este texto para você saber o que fazer quando sentir dor nos ossos, entender qual a diferença entre dor muscular e dor óssea, as doenças que atacam os ossos, como prevenir e tratá-las. Acompanhe!
O que fazer quando sentir dor nos ossos?
A depender da causa das dores nos ossos, o profissional pode indicar métodos específicos para aliviar o desconforto. Mas, de modo geral, quem sofre desse problema deve tentar algumas alternativas, como:
- descansar: evitar atividades que provocam mais dor;
- utilizar compressa quente e fria: compressa quente auxilia a relaxar os músculos e reduzir a rigidez. Já a de gelo ajuda a diminuir a inflamação;
- usar medicamentos: analgésicos e anti-inflamatórios para aliviar as dores;
- ficar em uma postura mais adequada e ergonômica;
- fazer alongamentos e atividades físicas: invista em exercícios leves e evite aqueles mais intensos, que podem piorar a dor;
- ir a consultas médicas: buscar orientação médica é sempre o mais indicado, principalmente nos casos em que a dor persistir.
O que pode causar dores nos ossos?
As dores nos ossos podem ser causadas por diferentes fatores. Veja a seguir os principais desencadeadores desse tipo de problema:
- quedas e acidentes;
- fraturas;
- infecções (como osteomielite);
- doenças reumatológicas (artrite reumatoide, artrose, etc);
- câncer nos ossos;
- metástases ósseas (avanço do tumor para os ossos – câncer de próstata, pulmão, etc);
- leucemia;
- uso de alguns medicamentos (como os estimuladores de fatores de colônias de granulócitos).
Qual é a diferença entre dor muscular e dor nos ossos?
A dor muscular costuma ser menos intensa que a dor óssea – embora também seja bastante desagradável. Os incômodos podem ser aliviados com repouso e geralmente se apresentam como:
- cãibra;
- lesão muscular;
- infecção;
- dor no tendão;
- perda de fluxo sanguíneo no músculo.
Além disso, a dor muscular pode estar localizada em um músculo específico ou em uma área mais ampla.
Já as dores nos ossos estão localizadas diretamente no osso específico, e os incômodos podem ser constantes e não melhorar nem mesmo com repouso.
Quando a dor nos ossos é preocupante?
A dor nos ossos é preocupante quando persiste de sete a 15 dias, principalmente quando o paciente possui um histórico familiar de doenças relacionadas.
Após um mês, a dor é considerada subaguda e, passados três meses, é considerada como crônica. No geral, vale a pena ficar atento e buscar ajuda médica imediatamente, caso a pessoa:
- sofra alguma lesão ou fratura grave, como uma queda ou acidente de carro;
- apresente dores agudas, intensas e súbitas;
- sinta dores persistentes e progressivas;
- tenha dores mais intensas à noite e, por isso, não consiga dormir;
- apresente dores mesmo quando está em repouso;
- possua histórico de câncer na família e apresenta dores nos ossos;
- apresente inchaço, vermelhidão ou calor ao redor do osso dolorido.
Quais doenças atacam os ossos?
Algumas doenças podem desencadear dores nos ossos, como:
- osteoporose;
- artrite reumatoide;
- artrose;
- doença de Paget;
- osteoartrite;
- osteomielite;
- mieloma múltiplo;
- doença de Gaucher;
- doença de Hirschsprung;
- doença de Perthes;
- displasia fibrosa;
- raquitismo;
- espondilite anquilosante;
- fibrodisplasia ossificante progressiva;
- fibromialgia.
Como prevenir dores nos ossos?
Segundo o Ministério da Saúde, para prevenir as dores nos ossos, é importante manter hábitos saudáveis em sua rotina, tais como:
1. Tenha uma alimentação rica em cálcio
Consuma no dia a dia alimentos ricos em cálcio, como:
- leite;
- queijo;
- brócolis;
- iogurte.
2. Consuma alimentos fonte de vitamina D
Coma alimentos ricos em vitamina D, como:
- peixes;
- ovos;
- cereais;
- cogumelos.
Além disso, é importante manter a exposição controlada ao sol.
3. Mantenha o controle do peso corporal
O sobrepeso pode pressionar os ossos e as articulações, fazendo com que se aumente o risco de dores e lesões ósseas e musculares.
4. Faça exercícios físicos regularmente
Exercícios, como caminhada, corrida e musculação, são ótimos para fortalecer os ossos, aumentar a flexibilidade e reduzir o risco de quedas.
5. Reduza o consumo de álcool e tabagismo
O excesso de bebidas alcoólicas e cigarros pode impactar negativamente na saúde dos ossos. Por isso, o mais indicado é reduzir o consumo de tais substâncias.
6. Evite lesões
Para evitar lesões graves, ao realizar atividades físicas, utilize equipamentos de proteção, como:
- capacetes;
- protetores;
- joelheiras.
7. Beba água
Manter-se hidratado é muito importante para a saúde geral, principalmente a dos ossos.
8. Mantenha uma boa postura
Manter uma boa postura tanto sentado quanto em pé é fundamental para evitar uma pressão excessiva nos ossos.
Como tratar da dor nos ossos?
O tratamento para dores nos ossos pode variar conforme as causas associadas ao problema. Nesse sentido, o indicado para o caso de:
- Fratura: é repouso e imobilização do osso machucado.
- Osteoporose: são as mudanças de hábitos alimentares, prática de exercícios físicos diários e suplementação de cálcio.
- Infecção nos ossos: é ir ao hospital o quanto antes.
- Câncer nos ossos: é a quimioterapia e a radioterapia.
- Metástases: é o tratamento feito com oncologista.
- Doença de Paget: é à base de medicamentos.
Entretanto, de modo geral, o tratamento é baseado em orientação médica, uso de medicamentos como anti-inflamatórios, antibióticos, analgésicos ou hormônios, além de terapias complementares – como acupuntura, massagem, relaxamento, fisioterapia, entre outros.
As dores nos ossos geram muito desconforto e, a depender da gravidade da doença, os incômodos podem persistir até mesmo em momentos de descanso. Por isso, o mais indicado é manter hábitos saudáveis – com exercícios físicos diários, alimentação equilibrada, exposição controlada ao sol e posturas adequadas –, aliada a idas regulares ao médico, peso adequado e exames rotineiros para prevenção contra doenças.
E em casos de dores muito intensas, deve-se tomar cuidado com a automedicação. Isso porque o excesso de analgésicos e anti-inflamatórios pode causar reações adversas, com sobrecargas hepáticas, renal ou gastrointestinal.