Ômega 3 e ômega 9: quais as diferenças entre os dois nutrientes?
Você provavelmente já ouviu falar em ômega 3 e ômega 9. Eles estão presentes em diversos alimentos e, muitas vezes, estão destacados nas embalagens, que ressaltam a importância desses nutrientes para a saúde. Mas você sabe o que são eles e como atuam no bom funcionamento do organismo? Ambos são ácidos graxos poli-insaturados, substâncias conhecidas como as “gorduras boas” para o corpo humano. Mas, apesar das semelhanças, existem várias diferenças entre elas. Por exemplo, enquanto o ômega 9 pode ser produzido pelo corpo, o ômega 3 é exclusivamente obtido através da alimentação. Quer saber um pouco mais sobre esses nutrientes fundamentais para a sua saúde e as diferenças entre eles? Confira.
O que são o ômega 3 e o ômega 9?
Os dois nutrientes são ácidos graxos poli-insaturados. Isso significa que eles são gorduras benéficas para o nosso organismo – ao contrário das gorduras saturadas – e atuam tanto como reservas de energia quanto no bom funcionamento do corpo, assim como os outros nutrientes. Os ácidos graxos são peças fundamentais na formação do tecido cerebral, melhoram a circulação sanguínea e previnem doenças cardiovasculares. Além disso, acredita-se que eles possam ajudar na prevenção do Alzheimer e no desenvolvimento fetal. Mas então, quais as diferenças entre o ômega 3 e o ômega 9?
Ômega 3
O nutriente é fundamental para o bom funcionamento do coração e do cérebro, além de ser importante para a manutenção das membranas celulares e sistema nervoso central. Também auxilia no controle dos níveis de colesterol. Como não é produzido pelo corpo, precisa ser ingerido pela alimentação e é encontrado principalmente em peixes de águas frias, oleaginosas e sementes como chia e linhaça. Além do ômega 3, o ômega 6 também é benéfico para o nosso organismo e está presente em óleos vegetais, como o de soja e o de milho. Ele atua nas mesmas funções do corpo humano e também ajuda na síntese hormonal.
Ômega 9
Tem ação anti-inflamatória e antioxidante, previne doenças cardiovasculares e reduz os níveis de colesterol no sangue. Quando há ingestão adequada dos ômegas 3 e 6, o corpo é capaz de produzir o ômega 9. Mas, se a produção não for suficiente, é preciso complementá-la através da alimentação, por isso é necessário incluir óleos vegetais como azeite de oliva e óleo de canola, abacate e oleaginosas na sua dieta.