Whole 30: como funciona a dieta muito adotada por quem faz crossfit
Quem pratica CrossFit já deve ter ouvido falar na Whole 30 – uma dieta restritiva, que tem o objetivo de melhorar o condicionamento físico. Ela está se popularizando no Brasil e sendo adotada por muitas pessoas (atletas ou não). No entanto, para seguir esse tipo de dieta, é muito importante ter um acompanhamento profissional. Para conhecer melhor a Whole 30, conversamos com a nutricionista Carolina Xavier, que esclareceu muitos pontos importantes e falou mais sobre os benefícios dessa dieta. Dá uma conferida!
Com muitas restrições alimentares, Whole 30 visa melhorar o condicionamento físico
De acordo com a nutricionista Carolina Xavier, a dieta Whole 30 pode trazer vários benefícios para o corpo. No entanto, ela exige uma série de restrições alimentares e, por isso, acaba não sendo tão fácil de seguir:
“O objetivo dessa dieta é proporcionar melhora na composição corporal, no desempenho físico e na qualidade do sono. Só que, para segui-la, é necessário fazer certas restrições alimentares: evitar o consumo de embutidos (como salsicha, presunto, mortadela e bacon), açúcares simples e grãos (trigo, centeio, cevada, aveia, milho, arroz, painço, triguilho, grãos germinados e outros). Além disso, também é necessário cortar leguminosas: feijões, soja, ervilha, grão-de-bico, lentilhas, assim como leites, derivados e vinagre”, explica a nutricionista.
Quais são os benefícios dessa dieta?
Apesar de fazer mais sucesso entre os “crossfiteiros”, a dieta Whole 30 vem sendo procurada principalmente por quem quer perder peso: “Os principais benefícios da dieta Whole 30 são: aumento de energia, perda de peso, cura de alergias e problemas de pele. Ela também pode ajudar no tratamento de problemas digestivos e dores pelo corpo”, complementa a profissional.
Para que a dieta seja eficaz, ela deve ser seguida religiosamente – é fundamental, por exemplo, cortar todos os alimentos recomendados pela nutricionista. Também é necessário priorizar as carnes (em especial, aves, peixes e frutos do mar) e ovos, que são fontes de proteína.
Vegetais, frutas e verduras também podem estar presentes na dieta, como a couve, brócolis, agrião, cenoura, beterraba, alface, tomate e até mesmo temperos clássicos, como alho, cebola e pimentão. A ideia da Whole 30 é, justamente, cortar os carboidratos e investir na proteína – o que favorece o crescimento da massa magra.
É fundamental ter um acompanhamento com nutricionista
Para quem quer experimentar a Whole 30, o primeiro passo é procurar um nutricionista para fazer o devido acompanhamento. Aliás, qualquer tipo de dieta deve ser feito com uma ajuda profissional – mas essa, em especial, propõe muitas restrições alimentares. Por isso, o acompanhamento acaba sendo tão importante: “Já que o plano alimentar dessa dieta contém muitas restrições, é importante consultar o nutricionista. Isso porque toda essa restrição pode gerar algumas deficiências que, a longo prazo, também podem afetar a saúde”, finaliza Carolina.