Qual é a diferença entre mel orgânico e mel comum? Saiba qual é o mais saudável!
Versátil, saboroso e fonte de poderosos nutrientes para o nosso organismo, o mel, dentre os seus diversos tipos, possui duas variações: orgânico e comum. Você sabe qual é a melhor para consumo? Descubra as suas peculiaridades e veja os benefícios de acrescentar o delicioso mel em uma alimentação saudável, variada e equilibrada!
Embora seja um alimento tipicamente natural, o mel orgânico e o mel comum possuem algumas diferenças que podem influenciar no bem-estar do nosso organismo. Segundo a nutricionista Carine Rodrigues dos Santos, uma das características básicas que diferenciam os alimentos é que a embalagem do mel orgânico, por exemplo, deve ser sempre de vidro e apresentar na rotulagem o selo com os dizeres: “Produto Orgânico Brasil”, estes não encontrados no mel comum:
“Se comparado ao mel comum, o orgânico não contém a presença de produtos químicos como antibióticos, agrotóxicos e pesticidas, tornando-o mais indicado para consumo”, destaca a nutricionista, explicando como é o processo de produção do mel orgânico:
“Além de não usar agrotóxicos, antibióticos e pesticidas, para o apiário (conjunto de colmeias para a criação de abelhas) receber a certificação e o selo de produto orgânico, a produção do mel deve ser feita há uma distância mínima de 3 quilômetros entre o apiário orgânico e as áreas de agricultura convencional, pois as abelhas coletam seu alimento em um raio de 2 quilômetros de suas colônias. Outra exigência é que a flora na qual a abelha se alimenta deve ser de área nativa ou de agricultura orgânica”, ressalta a profissional apresentando, abaixo, os benefícios do mel para a saúde. Confira!
5 benefícios do mel para a saúde
1 – Aumenta a imunidade: Por ser uma alimento rico em vitamina C e outras substâncias benéficas para o nosso organismo, o mel é responsável por fortalecer o nosso sistema imunológico, prevenindo diversos tipos de doenças, como gripes e resfriados, por exemplo, e atuando contra as ações dos radicais livres no corpo.
2 – Fornece energia: Composto por glicose e frutose, o mel pode ajudar a aumentar os níveis de energia no corpo, necessários para realizar as nossas atividades diárias e praticar atividades físicas. Mas por ser composto por açúcares simples, deve ser consumido de maneira moderada, acompanhado de uma recomendação nutricional, já que o consumo excessivo pode contribuir com o desenvolvimento da obesidade, por exemplo.
3 – Melhora a saúde da pele: Fonte de poderosos agentes antioxidantes, propriedades anti-fúngicas e anti-bacteriana, o consumo regular do mel ajuda a prevenir a acne, marcas de expressão e combate o ressecamento da pele. O alimento se torna um hidratante natural, deixando a pele mais bonita e bem cuidada.
4 – Coração saudável: Rico em antioxidantes como os flavonoides e compostos fenólicos, o consumo regular e equilibrado do mel ajuda a diminuir os níveis de colesterol “ruim”, o LDL, no sangue, prevenindo as doenças cardiovasculares e o entupimento das artérias, proporcionando ao músculo saúde e longevidade.
5 – Diminui infecções na garganta: A tradicional receita da vovó de mel com limão ou mel com gengibre para melhor a garganta faz todo sentido. Por possuir ação anti-microbiana, o alimento reduz os riscos de inflamações na garganta e diminui a frequência de tosses muito comum durante um resfriado, por exemplo.
Os cuidados com o consumo do mel, seja ele orgânico ou comum
Ainda que seja um alimento rico em minerais como cálcio, ferro, fósforo, magnésio, cobre, potássio e vitaminas do complexo B (B1, B2 e B6), C, D e E, o mel deve ser consumido de maneira moderada e sempre com um acompanhamento profissional.
“O alimento é composto basicamente por glicose e frutose, açúcares simples, e portanto possui um alto valor energético. Devido a isso, a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é de que o consumo diário não ultrapasse 10% das calorias ingeridas diariamente, em uma dieta saudável. Não é recomendável o uso por portadores de diabetes e crianças menores de 1 ano de idade, pois há um risco de contaminação por Clostridium botulinum (botulismo)”, finaliza a nutricionista.