Os principais alérgenos alimentares e o que evitar caso não possa consumi-los
É muito importante se prevenir contra os alérgenos alimentares. Para os que ainda não sabem, essas são substâncias que podem provocar uma reação “exagerada” do sistema imunológico, presentes em alimentos, plantas ou animais. Este é o caso de celíacos, dos alérgicos à proteína do leite e dos que têm reações incomuns quando comem oleaginosas (como amendoim e nozes), por exemplo. Mas, afinal, como fazer para evitá-los (caso você não possa consumi-los)? Para saber mais, dá uma olhada na matéria!
Glúten é um dos principais vilões da alergia alimentar
Um dos tipos de intolerâncias mais comuns quando se trata de alergia alimentar, o glúten é uma proteína vegetal – encontrada principalmente no trigo, no centeio, na aveia e na cevada – que pode causar fortes dores no estômago, diarreia crônica, excesso de gases e aftas na boca.
Ele faz parte da maioria das receitas tradicionais de bolos, pães, massas, biscoitos, tortas e todos os pratos que, de alguma forma, possuem farinha de trigo como um dos ingredientes. E justamente por isso é muito difícil contornar essa proteína.
Viver sem o glúten exige uma alimentação mais natural. Por isso, caso você seja celíaco, aumente a ingestão de verduras, frutas e leguminosas, opte pelas farinhas de coco, arroz ou mandioca e abuse de bebidas de soja, leites e queijos para conseguir obter todos os nutrientes normalmente.
Substituir leite e derivados da alimentação pode ser prejudicial à saúde, por isso tome certos cuidados necessários
A alergia ao leite (geralmente) é identificada ainda na infância, e definitivamente é uma das mais cruéis de todas. Afinal, a nossa grande fonte de cálcio está presente em iogurtes, sorvetes, pizzas, bolos, chocolates e diversos alimentos deliciosos. Ao mesmo tempo, não há motivos para desespero, já que hoje é bem mais fácil encontrar opções zero lactose e alternativas saudáveis.
Para evitar o consumo de leites e derivados, a primeira coisa que você deve fazer é buscar um acompanhamento médico (especialmente de um nutricionista). A substituição da proteína do leite da vaca pode causar certas carências ao corpo – visto que ela é fonte de nutrientes essenciais para a saúde do organismo, como vitaminas A, B2, B6 e B12 e vários sais minerais.
Dica: Dietas sem lactose costumam ser recheadas de proteínas vegetais, animais e folhas verde-escuras.
Oleaginosas podem gerar reações alérgicas
Castanhas, nozes, amêndoas, avelã, pistache, macadâmia e amendoim. Infelizmente, as frutas oleaginosas também possuem um alto potencial alergênico. As reações alérgicas podem até não ocorrer de imediato, mas os que apresentarem qualquer tipo de reação diferente depois do consumo é bem possível que estejam com intolerância.
Consumidas em qualquer época do ano – sobretudo em comemorações natalinas -, as frutas acompanham barrinhas cereais, mixes de “nuts”, pães multigrãos, saladas, chocolates, produtos industrializados etc. Então, fique atento!
Alergia a peixes e frutos do mar é uma das mais comuns
Todo mundo sabe que consumir peixes e frutos do mar é essencial para ter uma alimentação saudável. Sinônimos de saúde, são conhecidos por serem ricos em ômega 3, ácidos graxos (ou “gorduras boas”), vitaminas do complexo B e muitos outros nutrientes. Mesmo assim, a alergia a esses alimentos é bastante comum em adultos e crianças, causando sintomas ainda mais graves dos que vimos até aqui – como falta de ar, pulso fraco e coceira em várias partes do corpo.
Então, já sabe, né? Evite camarão, lula, lagostas, moluscos, siris, ostras, mexilhões, salmão, truta e todos os pratos que levem alimento marinho em sua composição. Gurjão de peixe, paella e a própria culinária japonesa são alguns exemplos que podem causar alergia.